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Ausência percebida

(São Paulo, brpress) - Marin foi substituído por Ronaldo representando o COL em reunião sobre Copa com Dilma e Blatter. Mais: Romário e ficha cai para Mano. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress

(São Paulo, brpress) – Palácio do Planalto, sexta-feira, 11 horas da manhã. Os participantes da reunião estão nos seus devidos lugares indicados pelo cerimonial. Com toda solenidade a presidente Dilma Rousseff entra na sala de audiências. Quando ia começar a cerimônia, um aspone avisa que está faltando um dos convidados. E anunciou que Pelé teve seu voo atrasado, mas que em 15 minutos estaria chegando. Sorridente e bem humorada, a presidente resolveu esperar e todos ficaram falando amenidades. Joseph Blatter entendeu pouco o teor das conversas.

    Com a chegada do Rei do Futebol, pouco se falou de interessante. Até porque, na véspera desse encontro, Aldo Rebelo havia informado Blatter que o governo cumpriria todas as promessas assinadas por Lula, em 2007. Era isso o que interessava para a Fifa.

    A imprensa foi autorizada a entrar na sala. Fotos e imagens foram feitas e depois a presidente se retirou. Blatter, Aldo, Pelé e Ronaldo disseram palavras protocolares e todos rumaram para a casa do presidente da Câmara. Foi servido um suculento churrasco.

E Marin?

    Depois, o presidente da Fifa retornou imediatamente para Zurique. Pouco se falou sobre uma ausência importante: o novo presidente da CBF, José Maria Marin, não esteve em Brasília. Oficialmente, ele viajou na véspera para Assunção para se encontrar com Nicolas Leóz, presidente da Confederação Sul-americana de Futebol. E naquela sexta-feira teria audiência em Buenos Aires com o presidente da Asociación del Fútbol Argentino (AFA), Julio Grondona.

    Poderia se perguntar para Marin, por que ele não fez essa viagem outro dia, nesta semana, por exemplo, sei lá quando. Mas a resposta correta é que lhe foi avisado que o COL (Comitê Organizador Local) da Copa de 2014 seria representado por Ronaldo. E que ele estava dispensado.

    Por isso arrumaram, para disfarçar, as duas reuniões, em Assunção e Buenos Aires.
 
Metamorfose
 
    Impressionante a mudança de Romário. Sua entrevista nas páginas amarelas de Veja desta semana mostra um homem mais maduro, consciente, sem tantos estrelismos em relação àquele atacante glorioso que conheci pessoalmente, entre 1989 e 1998.

    É verdade que ele continua matuto, desconfiado, mascarado. Mas é inegável sua visão correta do futebol atual, da vida, das relações humanas e da política.

    Romário é deputado federal pelo PSB do Rio de Janeiro. Em pouco tempo, percebeu que o Parlamento brasileiro tem uma engrenagem complicada. Poucos sobrevivem àquela estrutura. Poucos deputados se mostram conscientes como ele, porque, como foi dito na entrevista, “muita gente chega lá, percebe como é a coisa e passa a viver do bem-bom.”
 
Redundância
 
    Mano Menezes esteve domingo (18/03), no Morumbi, acompanhando o ótimo clássico São Paulo e Santos. Ficou-lhe claro que o ataque olímpico deve ser escalado com Lucas, Neymar e Leandro Damião.

    Esquece o Ronaldinho, Mano!

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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