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Como venta na África

(Johanesburgo, brpress) – Nesta Copa do Mundo, situação de cada equipe muda como o vento. Espanha, antes favorita para ganhar o Mundial, pode sambar. Alguma coisa me diz que Chile e Suíça vão se classificar. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress
 

(Johanesburgo, brpress) – O futebol é dinâmico e emocionante. E, numa Copa do Mundo, a situação de cada equipe muda como o vento. E como está ventando aqui na África.

Equipes que chegaram apontadas como favoritas ao título não estão jogando bem. França e Inglaterra, duas potências, estão decepcionando e vivem crise de difícil controle. Na África, apesar da simpatia e alegria do seu povo, as seleções do continente estão aquém do que se esperava delas.

O Brasil começou a Copa vencendo, mas sem convencer. Enfrentou um fraco adversário e, mesmo com os três pontos, recebeu críticas. Bastou vencer e convencer contra a Costa do Marfim para tudo mudar. Hoje o Brasil está sendo encarado por todos de forma diferente. Até os argentinos, antes e sempre presunçosos, com grande campanha na competição, já estão dizendo que o Brasil sempre é Brasil.

É verdade que o segundo gol de Luiz Fabiano foi irregular. Ninguém discute e, mesmo assim, o triunfo não foi desmerecido. A imprensa local comenta sobre o lance, mas também diz que a expulsão de Kaká foi injusta e rigorosa.

O jogo contra Portugal poderá representar a reafirmação da tradição do futebol brasileiro. Dunga, se quiser, também fará algumas observações. A situação brasileira é agora muito confortável. A comissão técnica está de olho no Grupo H.

Só como palpite, acho que a Espanha, antes favorita para ganhar o Mundial, pode sambar. Alguma coisa me diz que Chile e Suíça vão se classificar.
 

BASTIDORES

Parreia e Capello

Carlos Alberto Parreira e Fabio Capello vivem situação semelhante em suas seleções. O brasileiro pode jogar sua última partida dirigindo a África do Sul contra a França. Isso se não acontecer a classificação, o que é provável. O italiano pode ser demitido pela Federação caso o English Time não vá para as oitavas.

Blindados

Joseph Blatter, Jerome Valcker e outros cartolas importantes circulam pelas ruas de Johanesburgo cercados por um forte esquema de segurança. E viajam a bordo de jatinhos executivos alugados e colocados à disposição deles. Mordomia, para essa gente, é pronome, substantivo, verbo e complemento.
 

Fado

Portugal lavou a alma ao golear a seleção da Coréia do Norte. Foi um placar implacável. O jogo entre Brasil e Portugal, nesta sexta-feira (25/06), poderá se transformar num amistosão. É quase certo que o Brasil conseguirá a primeira colocação. E vai esperar o segundo do Grupo H.
 

TOQUE FINAL

Eric-Goran Ericksson foi objetivo e claro na sua entrevista após a derrota para a seleção brasileira: os times africanos e europeus estão decepcionando nesta Copa do Mundo. É verdade que se esperava muito mais, especialmente de algumas seleções que já ganharam Mundiais.

França, Itália, Inglaterra, Espanha, entre outras, poderiam fazer bem mais. Na África, Camarões, Argélia, Nigéria, Costa do Marfim e a anfitriã estão aquém do que se imaginava. A única equipe que está merecendo respeito é Gana.

Ao contrário, as seleções sul-americanas vão bem, obrigado. Sem contar Brasil e Argentina, há de se reconhecer que Chile e Paraguai podem chegar mais além.

Não é normal isso acontecer em Copas do Mundo, mas imagine se uma seleção sem tradição ou que nunca tenha vencido um Mundial, chegar a final e de repente conquistar o título…

(*) Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo e-mail [email protected] ou pelo Blog do Leitor.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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