Exército de Brancaleone
(São Paulo, brpress) – É inacreditável a sucessão de equívocos provocados pelo presidente da CBF e seus asseclas. Mais: F1, vôlei e Copa 2014. Por Márcio Bernardes.
Márcio Bernardes*/Especial para brpress
(São Paulo, brpress) – É inacreditável a sucessão de equívocos provocados pelo presidente da CBF. Duas semanas depois da Copa do Mundo, com todo mundo sabendo que Dunga não seria mais o treinador da seleção, ainda assim, Ricardo Teixeira troca o pé pelas mãos.
Se Felipão foi convidado, agora pouco importa. Nem é relevante se ele pediu um salário milionário ou não aceitou a proposta da entidade. O presidente da CBF dá a impressão de estar em um pedestal inatingível. Com isso, faz o que quer e o que não quer.
Ele deixou crescer a especulação sobre os nomes dos possíveis treinadores e conversou com Muricy Ramalho apenas na sexta-feira (23/07). E a reunião foi pública, em um clube conhecido e com toda imprensa avisada.
Não se entende a razão de o diretor de comunicações ter participado de um encontro que não lhe cabia nenhum envolvimento. Não se entende também a razão do Fluminense ter sido ignorado depois do acerto com Muricy.
Não se entende ainda uma série de coisas. E todos ficam impassíveis, aceitam os desmandos como se isso fosse uma coisa normal.
O trono está podre e o rei está nu.
Já vi esse filme
Em sessão do dia 20 de julho último-(Acórdão nº 4538/2010), o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu “acolher as razões de justificativas apresentadas” pelo Ministério do Esporte e arquivar representação feita contra licitação dos Jogos Pan-americanos de 2007.
O voto do ministro Walton Alencar Rodrigues, relator do processo, afirmou que “… circunstâncias excepcionais, alheias à vontade dos gestores do Ministério do Esporte, condicionaram a tomada de decisões necessárias e indispensáveis ao cumprimento dos prazos para implementação das medidas tendentes à viabilização dos Jogos.”
A estrada está livre para a festa das obras sem licitação visando a Copa de 2014.
Fórmula 1
As marmeladas promovidas pela cartolagem da Fórmula 1 estão desgastando um esporte que de esporte restou muito pouco.
O tempo vai comprovar que a corrida perdeu a credibilidade.
BAMBAMBÃ
Brilhante conquisa
Não é só de futebol que vive o esporte brasileiro. A seleção masculina de vôlei mostrou o que é ter raça e gana por vitórias.
Com um grande técnico, passou pela Rússia e se tornou a maior campeã de Ligas Mundiais. De quebra, a conquisa foi na Argentina.
Nosso esporte agradece a Bernardinho e a seus comandados por mais uma conquista brilhante.
BUMBUMBUM
Vergonha mundial
Falar o que sobre a atitude da Ferrari, que pediu para Felipe Massa “abrir” e dar a vitória a Fernando Alonso, no GP da Alemanha de F-1? Se a FIA não tomar uma atitude drástica, a categoria máxima do automobilismo mais uma vez será desmoralizada.
E a marca Ferrari será sinônimo de trapaça no Brasil e no mundo. Ah, e Felipe Massa poderia ter um pouco mais de brio e não obececer cegamente uma ordem que pode prejudicar (e muito) sua carreira.
(*) Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo e-mail [email protected] Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo Blog do Leitor.