Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Felipão, não!

(São Paulo, brpress) - Ele nunca foi o técnico dos sonhos de quem entende de futebol. Melhor Muricy, Luxemburgo ou Tite. Mais: Vettel e Guarani. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress

(São Paulo, brpress) – A queda de Mano Menezes foi decidida naquela tarde acalorada em Londres, após o fracasso brasileiro na final do futebol olímpico. Os dirigentes, especialmente Marco Polo Del Nero, que é a eminência parda da cartolagem, perderam a paciência com o treinador.

       Como o Brasil andou goleando os últimos adversários, mesmo considerando a fragilidade de todos eles e a imprensa gostou do time escalado, com Kaká compondo o meio de campo, imaginou-se que Mano seria mantido até pelo menos a Copa das Confederações.
      
    Não teve jeito – puxaram o tapete do Mano e as portas se abriram para outro treinador. Fala-se muito em Luiz Felipe Scolari, mas ele tem uma significativa rejeição por parte de jornalistas e torcedores.

    Felipão nunca foi o técnico dos sonhos de quem entende de futebol. Ele deu muita sorte ao dirigir o time de 2002, composto por um grupo de craques indiscutíveis. Começamos com Marcos, os dois ótimos laterais, Cafú e Roberto Carlos e três estupendos zagueiros: Edmilson, Lúcio e Roque Junior.

    Tudo isso sem contar Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho. Quem ganhou a Copa foram os jogadores e a arbitragem que nos ajudou muito. Quem se lembra do primeiro jogo contra a Turquia e a partida contra a Bélgica?

    Aquela Seleção não tinha tática nenhuma. Não se viu o dedo do técnico no time, que só venceu pelo talento individual dos jogadores.   

    Depois disso, Scolari fracassou no Chelsea, no Uzbequistão e perdeu com Portugal a final da Euro para a Grécia, jogando em casa. E, mais recentemente, foi um dos grandes responsáveis pelo rebaixamento do Palmeiras para a Série B.

“Família Scolari”

    Qual a tática vista até hoje em qualquer time dirigido por Felipão? Sua maior qualidade, segundo seus defensores, é a capacidade de agregar o grupo, formando a tal “família Scolari”.

    Quando venceu torneios e campeonatos, como a Copa do Brasil deste ano, montou times retranqueiros, arriscando apenas os contra-ataques.

    Um conselheiro do Palmeiras, que acompanhou de perto as duas passagens do treinador pelo Palestra Itália, disse que torcer pela equipe de Felipão é tornar-se viciado em calmantes e ansiolíticos, tantos os sufocos que o time dirigido por ele passa.

Muricy, Luxemburgo e Tite

    Chegou a hora de Muricy. O treinador deixou o cavalo passar arreado em agosto de 2010, ficando no Fluminense e honrando seu contrato, preterindo assim o convite de Ricardo Teixeira.

    Se não for Muricy, outro que deveria estar na pole position é Vanderlei Luxemburgo, que saiu da Seleção em 2000 por causa dos seus rolos pessoais. Ninguém discute a sua capacidade. E parece que ele criou juízo, resolvendo ser apenas técnico, no que, aliás, ele é ótimo.

    Quem corre por fora é Tite. Se ele for campeão mundial no Japão, sua força crescerá e será quase impossível não convidá-lo.

    Com qualquer um desses três a Seleção estará bem entregue. Mas Felipão, não!

BAMBAMBÃ

O homem a ser abatido

Aos 25 anos de idade, Sebastian Vettel faz história na F-1. Tri-campeão seguido, com um estilo de pilotar que enche os olhos. Tudo bem que vão falar que ele tem o melhor carro, etc. Mas de nada adiantaria ter um ótimo equipamento como o da RBR, se não fosse muito competente.

    Em 2012, reagiu no Mundial e derrotou o monstro Fernando Alonso. Pois é… Parece que o tri do alemão é só o começo.

    Pelo visto, Vettel ainda vai conquistar muitos mundiais…

BUMBUMBUM

Série C: realidade bugrina

    E o Bugre caiu para a terceirona. Triste realidade para um clube acostumado com grandes conquistas. Mas, como pode? O Guarani tinha uma verdadeira mina de ouro que era a base…

    A resposta: a queda ocorreu por causa da incompetência dos dirigentes, que não valorizam a molecada e deixam o clube nas mãos de empresários, que só querem saber de suas gordas comissões.

    Por isso, a base não funciona mais. Será que é tão difícil imaginar que, valorizando os garotos (como faziam nos anos 70 e 80), o Bugre pode voltar a ser grande??? Parece que os cartolas, que de futebol não entendem nada, estão acabando com um dos clubes mais tradicionais do nosso país.

    Uma pena. E boa sorte ao Guarani, em 2013.

(*) Comentarista de esportes, com diversas Copas e dez Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo email [email protected] , pelo Twitter @brpress e/ou Facebook.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate