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Holanda não assusta

(Porto Elizabeth, brpress) - Já dissemos que o adversário de hoje tem dois ou três bons jogadores. Só isso! A defesa é fraca e o goleiro instável. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress

(Porto Elizabeth, brpress) – Respeito pelo adversário porque o jogo tem de ser jogado. Nada mais do que isso se exige da Seleção Brasileira. Sem desmerecer um adversário que a partir da década de 70 tornou-se sensação no futebol, a Holanda não deve meter medo no Brasil.

Nosso time é melhor e, se nada excepcional acontecer, deve vencer o jogo. Nem o retrospecto equilibrado das últimas partidas deve merecer tanta preocupação. Tomamos canseira em 94 em Dallas e 98 em Marselle. Mas nem isso pode significar alguma coisa especial.

Já dissemos que o adversário de hoje tem dois ou três bons jogadores. Só isso! A defesa é fraca e o goleiro instável. Atenção especial com Snejider e Robben é o que vai pedir Dunga. São dois jogadores que merecem cuidado. Mais do que isso é exagero.

Sabendo das suas limitações, o treinador holandês vai jogar com cautela. Não colocará irresponsavelmente o time para atacar o Brasil, porque sabe que isso é suicídio.

O técnico brasileiro vai pedir, como sempre, domínio de bola. E só partir para o bote com a certeza de que não deixará a retaguarda desarmada.
Indivíduos.

Hoje, o jogo vai depender da individualidade. Robinho e Kaká têm de mostrar seu talento. Luiz Fabiano deve comprovar sua raça e oportunismo.

Uma jogada inesperada, um toque de bola mágico ou um lance diferenciado darão ao Brasil a passagem para a semifinal.

Vamos torcer para a arte holandesa ficar apenas restrita à Van Gogh.

BASTIDORES

Desfalque

Elano está triste, porém não mostra abatimento. Seu problema é sério e o tempo de recuperação é pequeno. Inflamação no osso requer repouso, fisioterapia e anti-inflamatórios. O toque de bola e as infiltrações do ex-santista vão fazer falta ao meio de campo brasileiro no jogo de hoje. 

Vontade

Não sei quem mais decepcionou a torcida nesta Copa: Cristiano Ronaldo ou Rooney. Aliás, torcedores portugueses e ingleses não negam que esperavam muito mais dos seus ídolos. Deu a impressão que ambos vieram à África sem a gana necessária para mostrar ao mundo um bom futebol. Talento é como tesão: tem de ter vontade de oferecer.

Errado 

Não adianta Joseph Blatter ficar aos quatro cantos do país pedindo desculpas por algumas más arbitragens nesta Copa do Mundo. Ingleses, mexicanos e torcedores de outros países sabem que nada será mudado. E assim a vida segue. Espera-se apenas que esses erros foram naturais do ser humano. Porque se foram dolosos…

Lindeza 

A baía Nelson Mandela, que tem mais de 40km de extensão, é muito bonita. A cidade, enfim, é linda. É possível dizer que Porto Elizabeth só perde em beleza para a Cidade do Cabo. Fiz uma longa caminhada na manhã desta quinta-feira (01/07) pela orla e foi possível constatar como a cidade é bem cuidada. Bambambã!

Platini

Ricardo Teixeira desconfiava das intenções de Joseph Blatter para as eleições de 2015. Agora tem certeza que o presidente da Fifa não deverá apoiá-lo. Estava na cara que deve ter sido feito algum acordo entre o suíço e Michel Platini. Pode escrever: o francês será o candidato oficial nas próximas eleições da Fifa.

Backstage

Hoje, vou viver uma experiência diferente. A convite da Visa visitarei os bastidores do Nelson Mandela. Deve ser interessante. Mesmo para os mais vividos, conhecer detalhes desses estádios modernos enriquece. Amanhã contarei como foi e garanto antecipadamente que deve ser muito legal.

TOQUE FINAL

O mundo de Maradona

O talento de Maradona sempre foi reconhecido. É verdade que alguns argentinos exageram na idolatria. Criar uma igreja ou seita tendo como inspiração Maradona já é um exagero.

Agora como técnico, El Diez ou Dios, para alguns, está tendo a mesma experiência de Dunga. Nenhuma passagem representativa dirigindo clubes e ascensão ao comando da seleção nacional.

Nada contra. Mas o argentino exagera nas polêmicas e parece que não consegue viver sem os holofotes. Faz declarações fortes e algumas estapafúrdias.

Maradona já atingiu Pelé, o Papa, a seleção brasileira, espinafrou a Alemanha e não poupou nem a Itália.

Gentile, campeão do mundo em 82, deu o troco com os brios feridos. Schweinsteiger não se conteve e também respondeu os ataques sofridos graciosamente.

Melhor de tudo fez Pelé. Depois de responder tanta coisa de Maradona, declarou aqui na África que o argentino simplesmente o ama.

(*) Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo e-mail [email protected] Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo Blog do Leitor.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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