Insanidade
(São Paulo, brpress) - Corintianos e palmeirenses se encontraram, brigaram, mataram, feriram e foram embora. Mais: Adriano e Libertadores. Por Márcio Bernardes.
Márcio Bernardes*/Especial para brpress
(São Paulo, brpress) – Qual seria a razão de seres humanos, sem se conhecerem, marcarem uma briga pela internet? A alegação é que os grupos torcem por times diferentes. Qual seria a razão(sic) de seres humanos se ferirem e se matarem, sem nenhum motivo?
Nem as assertivas de psiquiatras e psicólogos, por mais sensatas que sejam, explicarão, com motivos convincentes, uma briga como a que aconteceu na zona norte da capital paulista, no domingo (25/03), pela manhã.
Corintianos e palmeirenses se encontraram, brigaram, mataram, feriram e foram embora – cada lado contando sua vantagem na contenda.
Falta para essa gente um pouco mais de espiritualidade, de religião, de amor e outros sentimentos que possivelmente eles nem saibam como são.
Deus perdoe esses pobres coitados.
Cara de pau
Adriano esteve quase um ano no Corinthians e já recebeu perto de R$ 2 milhões. Jogou pouco, marcou dois gols e ficou muito tempo se recuperando de uma operação no tendão de Aquiles.
O atacante mostrou total descomprometimento com o clube e por extensão com seus milhões de torcedores. Não emagreceu e nunca comprovou que queria voltar a ter corpo de atleta.
Agora quer receber tudo o que tem direito, de acordo com o que foi acertado no contrato.
É muito possível que, legalmente, o jogador atinja o seu objetivo. Mas, moralmente, entre tantos graves defeitos mostrados ao longo de sua vida, Adriano vai incluir o seu mau-caratismo e falta de reconhecimento.
Inchaço
Está comprovado que a Libertadores inchou demais e a competição vai começar, de verdade, somente após essa fase de classificação.
São 32 clubes, muitos deles sem a menor condição de jogar com dignidade. No interior de São Paulo, com todas as suas deficiências, há vários clubes melhores que Juan Aurich, Emelec, Bolivar, Arsenal, Zamora, Deportivo Táchira, Defensor, entre outros.
A Comenbol inchou a Libertadores para atender aos seus interesses políticos e cumprir promessas de campanha. Mesmo assim, todos os grandes clubes do continente têm imenso interesse em participar da competição.
(*) Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e quatro Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da BR Press. Fale com ele pelo email [email protected] , pelo Twitter @brpress e/ou Facebook.
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