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Mal na fita

(São Paulo, brpress) - Dilma não vai com a cara de Marin e situação de Carlos Arthur Nuzman está ficando parecida. Mais: revelações da rodada antecipada do Brasileiro. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress

(São Paulo, brpress) – Todos sabem que Dilma Rousseff não vai com a cara de José Maria Marin. O presidente da CBF já fez de tudo, desde que tomou posse, para ser recebido no Planalto. Todos os pedidos foram negados. Até o deputado petista Vicente Cândido, sócio de Marco Polo Del Nero, tentou marcar um encontro e não conseguiu.

   O que se sabe, extraoficialmente, é que Dilma não vai com a cara de Marin. Ele é acusado de filhote da ditadura. E que, no seu tempo de político, era aliado dos militares que sustentavam o regime.

   A situação de Carlos Arthur Nuzman está ficando parecida. Dilma chegou a dizer que não vai com a cara do cartola. E a sua conversa com o Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, nunca foi divulgada. Mas parece que o recado da presidente foi claro: ela quer distância dos dois dirigentes.

   Do seu lado, Rebelo disse, certa vez, que o Governo Federal não pode interferir em entidades privadas, como o COB e a CBF. Mas que usará da sua força para que verbas públicas não sejam mais encaminhadas para entidades cujos dirigentes estejam há muito tempo no poder.

   Nuzman já se coçou. Coaracy Nunes, da natação, também. E quem sempre pensou em se perpetuar no comando de entidades esportivas já sabe que será melhor eleger um sucessor confiável o quanto antes.

   A quinta reeleição de Nuzman, na semana passada, com certeza, será a última.

Troco

   Marin não gostou do tratamento que recebeu de Nuzman, em Londres. Pouca deferência e quase nenhum contato. O presidente do COB foi à final de Wembley contrariado. E não escondeu isso de ninguém.

   Na eleição do COB, na semana passada, a CBF não compareceu. Seu voto foi considerado como ausente. O clima entre os dois cartolas não é bom.
 
Clarezas

   A rodada antecipada do Brasileiro confirmou alguns fatos: o Fluminense, com a vitória sobre o Botafogo, já colocou dois dedos na taça.

   Atlético-MG e Grêmio estão no encalço do Tricolor, mas vão acabar se contentando com a Libertadores. E o Vasco da Gama  mostrou para o São Paulo que o quarto lugar será disputado com unhas e dentes.

   O jogo desta quarta-feira (10/10), em São Januário, vai valer mais do que seis pontos. E o Palmeiras, que teve interrompida sua ascensão com as três vitórias anteriores, jogará a vida ou a morte nesta quinta-feira (11/10), em Araraquara, contra o Coritiba.

   Nessa fase final, o campeonato está pegando fogo, em cima e em baixo da tabela.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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