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Vitória merecida

(São Paulo, brpress) – Corinthians precisou de oito minutos para ganhar o clássico. Mais: boleiros baladeiros, corintianos e palmeirenses cada vez mais distantes do Morumbi. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress
(São Paulo, brpress) – O Corinthians precisou de oito minutos para ganhar o clássico. O baixinho Jorge Henrique fez o gol de cabeça, e nem a discutida expulsão de Roberto Carlos atrapalhou o Timão.
    O Palmeiras, inferior ao adversário, só cresceu em campo pelas características do jogo que, inicialmente, eram absolutamente favoráveis ao Corinthians. Mas com a adversidade, não restava outra coisa ao Palmeiras senão atacar.
    É verdade que Felipe foi o bambambã, mas tirar os méritos do Corinthians seria uma grande injustiça.
Baladeiros
    Logo que cheguei a São Paulo, pela interferência do Pai da Matéria, Osmar Santos, fiquei amigo de Cesar Maluco. O atacante vivia momento fantástico na Academia palmeirense, liderada por Dudu e Ademir da Guia.
    A maior casa noturna da época era o La Licorne e, não fosse o prestígio do Cesar, amicíssimo da dona do bordel, jamais poderíamos, Osmar e eu, frequentá-la.
    O Biroska, bar popular nos baixos de Santa Cecília, recebia sempre vários boleiros, entre eles, Basílio, Serginho Chulapa, Sócrates, etc.
    Conto essas histórias porque jogador de futebolé baladeiro desde que o mundo é mundo. Gosta de um boteco, de uma boate, de uma farra.
    Dunga sabe de tudo isso e deu um alerta que talvez não tenha sido percebido claramente: quem quiser ir para a Copa deve se sacrificar, abrir mão dos prazeres, dedicar-se por inteiro. Em síntese, não adianta ser craque e aprontar como aprontaram os Ronaldinhos, Roberto Carlos etc, no período da Copa da Alemanha.
    Robinho, Adriano, entre outros, devem tomar cuidado. Estão na lista, com certeza. Dependendo das circunstâncias podem ver a Copa pela TV.
Civilidade
    O encontro de Luiz Gonzaga Belluzzo e Andrés Sanches foi um exemplo de educação e cidadania. A mensagem passada para ostorcedores foi que eles são adversários, nunca inimigos.
    Melhor ainda foi a iniciativa de arrecadar fundos para reconstruir São Luiz de Paraitinga.
    As orelhas de Juvenal Juvêncio também arderam durante o encontro. A impressão é que corintianos e palmeirenses estão cada vez mais distantes do Morumbi. Com civilidade e tudo.
(*) Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo e-mail [email protected] ou pelo Blog do Leitor.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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