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Pra não dizer que não falei de flores

(Johanesburgo, brpress) – Há ilhas de prosperidade na África do Sul mas falta muito a fazer. Mais: animosidade entre Dunga e imprensa, despedida de Giovanni e Kléber no Palmeiras. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress
 
(Johanesburgo, brpress) – Recorro ao título da música imortalizada por Geraldo Vandré, pois reconheço que estou sendo muito duro nas críticas à África do Sul. Desde que estive aqui em dezembro, para o sorteio da Copa, constatei problemas graves no país e na organização do Mundial. A desigualdade social é muito grande – maior até que no Brasil. Os altos índices de doenças e insegurança, além do baixo índice de educação, são evidentes. E um evento como a Copa do Mundo precisa atender a várias exigências. Aqui isso é impossível.

    Há 20 anos, acabou o Apharteid e já se vê a ascensão social dos negros. São bons empregos e melhores moradias para eles. Além de educação e vida social. Mas falta muito, indiscutivelmente.

    Em Johanesburgo há áreas de primeiro mundo. O bairro de Sandton, por exemplo. Lembra muito os Jardins, em São Paulo. As ruas são largas, bem asfaltadas, os prédios modernos, casas luxuosas e o padrão de vida é alto.

    O entorno de Sandton está muito bem desenvolvido. O hotel que hospeda a seleção brasileira em Randburg fica dentro de um condomínio luxuoso, que lembra Alphaville. Há também um clube de golfe semelhante aos do primeiro mundo.
  
    Conheci também o Casino, distante 30k do centro. É um prédio grandioso e luxuoso, daqueles que lembram Las Vegas. Além de um moderno cassino, há também dezenas de lojas, restaurantes, bares, boates e outros centros de diversão. Funciona até tarde, gente bonita e turistas predominam. Nem parece que estamos na pobre África.
 
Ambiente hostil
 
   Acompanhei a coletiva de Dunga e Jorginho após o amistoso contra Zimbábue. Foi no belíssimo hotel da seleção, aqui em Johanesburgo. Centenas de jornalistas, predominantemente brasileiros, estavam presentes. Lamentavelmente, o clima estava muito pesado. Dos dois lados.

    A imprensa, como sempre, fazendo suas perguntas e dando algumas cutucadas. Dunga, como sempre, respondendo pouco amigavelmente. Algumas vezes, ficou claro a falta de sintonia e o antagonismo entre a comissão técnica e os jornalistas. Quase ultrapassou a civilidade.

    Depois da coletiva conversei com alguns colegas e ficou claro que não há a mínima condição da mínima camaradagem. Se o Brasil ganhar a Copa da África vão repetir 1994. Se perder, Dunga será massacrado, muito mais que em 1990. Quem viver, verá.

   Não precisava chegar a esse ponto!

Bambambã

Respeito a um ídolo

O Santos mostrou como deve agir com um ídolo, ao contratar Giovanni. O meia não vai mais participar de jogos oficias pelo clube e vai rescindir o seu contrato nesta segunda-feira (07/06).

A diretoria do Peixe prepara agora um amistoso de despedida para o camisa 10 durante a parada para a Copa do Mundo. É assim que se faz. Giovanni merece. E ídolos de outros clubes também. Pena que muitos dirigentes não opensam assim…

Bumbumbum

Ainda falta muito…

Enganam-se os palmeirenses que acham que com a chegada de Kléber, o time vai entrar nos eixos. O elenco é fraco e mais reforços têm que ser contratados. Um treinador que dê padrão de jogo ao time seria importante. Se continuar assim (mesmo com Kléber), o Verdão vai estar na Série B para 2011…

(*) Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo e-mail [email protected] Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo Blog do Leitor.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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