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Sansa e Arya Stark: finalmente unidas vencerão. Foto: HBOSansa e Arya Stark: finalmente unidas vencerão. Foto: HBO

Irmãs coragem

(brpress) - A espevitada Arya Stark pode não ser Lady, mas na competição com sua irmã mais velha (e mais bonita) Sansa Stark, parece sair ganhando. Será? Há quem aposte que Arya vai morrer no final e Sansa vai virar rainha.

(brpress) – Senta que lá vem spoiler!

A espevitada Arya Stark pode não ser Lady, mas na competição com sua irmã mais velha (e mais bonita) Sansa Stark, parece sair ganhando. Pelo menos no campo de batalha que é Game of Thrones: é a ‘caçula’ que praticamente protagoniza o trailer da derradeira temporada da amada série da HBO, cuja oitava e última temporada estreou em 14 de abril. Arya foi a personagem mais comentada nas redes sociais. Mas há quem aposte que Arya vai morrer no final e Sansa vai virar rainha.  

         A editora da brpress, Juliana Resende, encontrou as irmãs Stark – vividas pelas atrizes inglesas Maisie Williams (Arya) e Sophie Turner (Sansa Stark) – durante uma visita ao set de filmagens de GoT, em Belfast, capital da Irlanda do Norte, que resultou numa reportagem de 14 páginas para a revista Época (*). É o cenário natural da Irlanda, com castelos e cultura medieval, que faz do país uma locação quase pronta para a história dos Sete Reinos de Westeros.

         O babado foi totalmente exclusivo e incrível, já que a reportagem entrou nos cenários colossais da maior série de todos os tempos, entrevistou atores principais e secundários, roteiristas, nomes-chave da superprodução e até sentou no trono!

Divertidas

         Descontração e encantamento foram os assuntos na entrevista com Sophie e Maisie. Claro que um pouco de feminismo e girltalk não poderiam faltar, já que GoT é marcado pela força, ambição e obstinação das personagens femininas. As duas apareceram juntas, na companhia de um cachorrinho – o filhote de husky siberiano, Parky Basquiat, do qual Sophie não se separa (e seu noivo, Joe Jonas, também não) e que ganhou milhares de corações no Instagram dela e dele próprio. “Nós não desgrudamos”, brinca Sophie. Não tivemos coragem de perguntar se ela se referia à Maisie – em quem Sophie já declarou ser “viciada”– ou ao cãozinho (lindo!).

         As duas parecem bem amigas e gostam de demonstrar isso na vida real – já saíram até fantasiadas de brownie de maconha num Halloween. Com a intimidade da convivência, parecem se alfinetar, num jogo que repete a relação agridoce das personagens em GoT. Mesmo quando estão à “paisana”, ou seja, fora do set de filmagens, onde elas disseram ‘causar’ quando se beijam (na boca) – o que costumam fazer, sem mais nem menos, de acordo com o que revelaram à Glamour britânica (a produção das atrizes para a capa ficou e ‘mara’, com destaque para o cabelão rosa da Maisie, visual que ela desfilou na Semana de Moda de Paris, em fevereiro último).

         “Nós crescemos juntas nesta série. E nem o fato de termos nos separado já na primeira temporada fez da nossa união algo menor”, avalia Sophie, hoje com 23 anos. Arya cai no mundo se virando sozinha, apanhando e aprontando um bocado, enquanto Sansa tenta ser rainha unindo-se ao cruel rei Joffrey Baratheon, cujas maldades foram um megadesafio suportar.

A pergunta que paira no ar é qual será a recompensa de Sansa no final da série? Há quem aposte que ela tem chances de se tornar rainha e reinar com seu ex-marido, o sensacional anão Tyrion Lannister, como Mão do Rei (primeiro ministro, na prática), ao seu lado – já que Daenerys iria pro beleléu (!?!?!?!). 

Unidas venceremos

“Apesar das diferenças, somos irmãs de sangue”, reforça Maisie, 21 (cara de 13, a idade em que começou em GoT), olhando fixamente para Sophie, que dá uma risadinha enigmática, consentindo. É engraçado ver duas rivais na fantasia se olhando como cúmplices na realidade. Na série, a relação das irmãs de personalidades e gostos totalmente diferentes é um tanto tumultuada.

Arya, que era frequentemente confundida com um menino, assume seu tipo moleca e coroa sua precocidade nas lutas, espadas e aventuras com uma surpreendente transa com Gendry, um cara com quem tem familiaridade mas que é bem mais velho (o ator Joe Dempsie chegou a comentar sobre o desconforto dele com as cenas íntimas).

De mulherzinha, que quer casar e virar rainha, Sansa se transforma na chefona de Winterfell. Sua frieza e estabilidade deixaram até a Mãe dos Dragões desconsolada. Defintivamente, a rivalidade entre as irmãs Stark vista em toda a série foi substituída na oitava temporada pela disputa de poder entre Daenerys e Sansa (sem falar na competição pela atenção e manipulação de Jon Snow).  

“Valar Morghulis” 

         Quanto aos rumores de que personagens importantes vão morrer, nada parece surpreender Arya, obcecada pela morte desde que ganha do esquisitão Jaqen H’ghar uma moeda de ferro de Braavos, para assegurar a entrada da moça na confraria dos Homens Sem Face, e diz a ela para se lembrar da senha “Valar Morghulis” (“Todos os homens devem MORRER”, em Alto Valeriano).

         Arya mata demais em GoT. Calcula-se que já ceifou a vida de mais de cem. Maisie Williams admite que Arya é a típica “tomba-homem” (menina que só gosta de coisas “de homens” sendo mais corajosa que eles), apesar de impor sua feminilidade a seu modo. “Ela é a melhor coisa que me aconteceu e acho um exemplo para muitas meninas que querem romper com estereótipos e abusos”, cuja performance em GoT (seu primeiro trabalho profissional) encantou público e crítica.

De dentro pra fora

Beleza importa? “Não me sinto bonita”, resume Maisie, que também apoiou o movimento , por meio do qual importantes nomes de Hollywood denunciaram ter sido vítimas de assédio sexual. “A coragem com a qual as mulheres falam sobre as injustiças que viveram é muito importante e cada gesto nos ajuda a avançar nesse aspecto”, afirmou. Porém, como na jornada de Arya, ela acredita que a campanha produziu uma mudança muito importante, apesar de ser preciso percorrer um longo caminho para resolver a questão.

(*) A jornalista Juliana Resende viajou ao set de GoT, na Irlanda do Norte, a convite da HBO para a revista Época.

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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