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Uma primeira versão do Ceviche é registrada como sendo de cerca de 2000 A.C. Foto: DivulgaçãoUma primeira versão do Ceviche é registrada como sendo de cerca de 2000 A.C. Foto: Divulgação

Ceviche pra dar e vender

(São Paulo, brpress) - Quarta edição da Expoceviche mescla comida e cultura do Peru em evento gratuito no Memorial da América Latina. Neste final de semana.

(São Paulo, brpress) – O primeiro final de semana de novembro ganha as artes e os sabores do Peru, na capital paulista, durante a quarta edição anual da Expoceviche, que neste ano acontece neste sábado e domingo (05 e 06/11), das 11h às 19h, no Memorial da América Latina. 

Os fãs do prato de peixe cru e frutos do mar marinados em sucos de frutas cítricas e apimentado típico dos incas – uma primeira versão do Ceviche é registrada como sendo de cerca de 2000 A.C. entre o povo Mochica do litoral norte do Peru, onde o peixe era marinado em suco de tumbo ou curuba (um fruto similar ao maracujá). Delícia!

Cultura afroperuana

Idealizado pelo crítico gastronômico peruano Oscar Vasquez-Solis e com apoio do Consulado Geral do Peru em São Paulo, o evento cultural gastronômico, que tem apresentado o Peru ao Brasil, tem o objetivo de difundir ainda mais as tradições do país andino por aqui. Em 2016,  o tema é a cultura afroperuana e ressalta a presença marcante da raça negra na gastronomia, música, dança e artesanato local. A entrada é gratuita.

          A programação, em ambos os dias, destaca uma série de atividades preparadas especialmente para os interessados em conhecer o legado e influência da cultura africana no Peru com shows, performances, oficinas e palestras.

Artistas

Adriana Mezzadri (peruana, filha de pai brasileiro e mãe peruana, que mostra canções de Chabuca Granada – sábado, às 14h30); Danielle Almeida (brasileira que residiu durante muitos anos no Peru, é grande conhecedora das músicas negras latino-americanas e chega acompanhada da banda Negra de Peru – sábado, às 16h10 e domingo, às 14h); Pithy Cajonero (percussionista brasileiro faz uma Gran Cajoneada com o tradicional cajón afroperuano – sábado, às 15h30);  Juan Varillas (cajonero e percussionista peruano que vem ao Brasil especialmente para dar aulas de cajón na Expoceviche – domingo, às 15h) e a banda Fina Estampa (interpretando um repertório de músicas criolla peruana e afroperuana – sábado, às 17h e domingo, às 15h30). O evento conta ainda com apresentação de dança e flash mob no espetáculo Ritmos Negros Del Peru. 

Barracas e chefs

          Na lista dos melhores restaurantes do mundo, segundo a The World’s 50 Best Restaurants, o quarto deles é peruano: o Central, que também assume o topo da lista dos melhores latino-americanos. Isso prova que a cozinha peruana tem ganhado cada vez mais espaço no mundo da gastronomia.  

Nesta edição, a  Expoceviche conta com  30 barracas, que oferecem comidas e bebidas típicas como  os diferentes tipos de ceviche, o carro-chefe do evento,  anticucho (espetinho de coração de boi), tiraditos e  causas (pratos frios);  lomo saltado e arroz com frutos do mar (pratos quentes); e turron, mazamorra e chica (doces), além do famoso pisco (aguardente de uva), pisco sour e chilcanos (pisco puro com refrigerante).

As barracas são comandadas por renomados chefs peruanos como Edgard Villar (Rinconcito Peruano – restaurante popular paulistano extremamente barato e ótimo), Marisabel Woodman (La Peruana Cevicheria), Christian Bascones (Huaco Restobar) e Marco Espinoza (Lima Restobar). Só sentimos falta do chef Checho Gonzales, que é boliviano mas toca um dos mais modernos, deliciosos e descolados (sem falar no preço camarada) restaurantes peruanos de São Paulo: a Comedoria Gonzales, um presente para a cidade que fica dentro da pérola vintage que é o Mercado de Pinheiros, revigorado por Alex Atala. 

Memorial da América Latina – Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda; (11) 99560-0360 e  98888-9261; Entrada gratuita. 

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