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Rita Lobo: dicas para um Natal mais tropicalRita Lobo: dicas para um Natal mais tropical

Rita Lobo tropicaliza ceia

(São Paulo, brpress) - Para a chef, "abrasileirar" pratos típicos de Natal é uma ótima pedida. "Eu adoro tender", conta, sugerindo receita com chutney de abacaxi. Por Juliana Resende.

(São Paulo, brpress) – A chef Rita Lobo recebeu convidados num rendez-vous para falar sobre como fazer ceia, Natal, mesa, receber amigos e ainda brindar o Ano Novo num clima menos pesado – sem comilança em excesso – e  mais tropical. “Tenho pavor de comida sobrando  e já fui motivo de chacota por causa disso”, revela Rita.

    Por que precisamos sempre ter tender bolinha e peru no Natal? Rita acha que a tradição deve ser respeitada, mas “abrasileirar” pratos típicos de Natal é uma ótima pedida. “Eu adoro tender”, conta. “Uma solução é revisitar esses pratos e inovar, por exemplo, em vez de usar cereja e abacaxi em calda, fazer um chutney de abacaxi caseiro (receita no site panelinha.com.br)”.

    Se você gostou da ideia e já está lambendo os beiços, é porque não teve a oportunidade de provar o cuscuz de tapioca da Rita Lobo. Delícia gelada! Trata-se de um encorpado e tenro pudim feito com tapioca (com direito aos gominhos da farinha, que deixam a massa crocante como nos sorvetes produzidos no nordeste), cuja consistência e aparência lembram um manjar – com direito a raspas de coco ralado fresco como cobertura e calda de chocolate meio-amargo (quente) para acompanhar. O doce é dos deuses e muito brasileiro – ou “baiano”, como prefere Rita. Uma sobremesa e tanto para a ceia de Natal.

Geladinhos

    “A graça destas comemorações é a gente se sentir participando – seja na cozinha, seja na arrumação da mesa, seja na decoração”, acredita a chef. Rita é bastante democrática para o cardápio. Não só sugere como aprova comidas “nada a ver” com o Natal, como gaspacho (uma sopa fria à base de hortaliças, com destaque para o tomate, o pepino e pimentão, muito popular no sul de Portugal) como entrada da ceia. “O que acho dispensável é fazer peru, tender, pernil, bacalhau… Gente, é muita comida misturada!”, alerta.

    A chef não vê nada de errado, no entanto, em servir uma rica feijoada no dia 25 – por que não? – e até mesmo uma boa moqueca de peixe com pirão e arroz branco. Para sobremesa, mousse de frutas ou as próprias, trocipalíssimas, in natura, também caem muito bem.  “As comidas quentes no verão não me assustam pois se fosse assim, ninguém comia os pratos típicos baianos naquele calor”, defende-se.

Peru suculento

    Quem insiste em fazer peru assado em casa, aqui vai uma técnica infalível para que o mesmo não fique seco e sem graça – o trauma de muitos comensais e cozinheiros ocasionais na ceia de Natal. ‘O truque é pegar um pano de prato de saco, cortá-lo em duas partes do tamanho dos peitos do peru e embebê-lo numa mistura de vinho branco seco (de boa qualidade que dê para beber, de preferência enquanto o peru assa) e manteiga”, ensina Rita. “Coloque os panos no peru ao forno e vá regando com esta mistura por umas duas a três horas. Quando faltar meia hora para ficar pronto, tire os panos e deixe dourar. Ficará maravilhoso”, garante a chef.

    Caso você vá receber pessoas na sua casa, vale inovar na decoração da mesa e deixar tudo mais colorido, tropicalizado mesmo. “Acho que cada um tem seu estilo, mas como tendência, o mais atual é misturar pratos e copos diferentes um do outro,  assim como guardanapos, louças e até suplats”, sugere Rita.

“O clássico branco nunca perde sua majestade, mas vale ousar – até usando vários panos de prato diferentes e despojados, criando guardanapos superdivertidos ou jogos americanos, dispensando aquela toalha de mesa tradicional”. Anel de guardanapo? “Sim, e pode ser um de cada também”.

Amém para um Natal menos careta.

(Juliana Resende/brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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