Dia Humanitário lembra Vieira de Mello
(Nova York, brpress) - "Lembramos daqueles que perdemos em Bagdá e de todos os trabalhadores humanitários que perderam suas vidas", diz chefe da ONU.
(Nova York, brpress) – Dezenove de agosro marca o décimo aniversário do bombardeio da sede das Nações Unidas em Bagdá, no Iraque que, pela contrérsia, marca o Dia Humanitário Mundial no Brasil. O ataque que custou a vida de 22 funcionários das Nações Unidas incluiu o Representante Especial do Secretário-Geral para o Iraque, Sérgio Vieira de Mello. Tanto que ele está sendo tema de um seminário na Fundação Alexandre de Gusmão, no Rio.
“Hoje é um dia de sentimentos mistos para todos os envolvidos no trabalho humanitário”, disse Valerie Amos, chefe humanitário das Nações Unidas, que está participando de eventos Dia Humanitário Mundial no Brasil. “Lembramo-nos daqueles que perdemos em Bagdá e nos lembramos de todos os trabalhadores humanitários que perderam suas vidas, além de celebrar o espírito humanitário. “
Carolina Larriera, ex-companheira de Sérgio Vieira de Mello à época, e ex-funcionária da ONU por dez anos, tem dado declarações rbombáticas sobre a falta de esclarecimntos sobre o atendado e suas motivações. “A investigação conduzida pela ONU foi débil, sem nenhum elemento esclarecedor”, disse a O Estado de S. Paulo. Em vez de medalhas, preferíamos a verdade”, escreveu no Huffington Post.
“Apesar do recnhecimento dos resultados sem precedentes que o trabalho de Sérgio atingiu, em missões da Bósnia ao Camboja, passando pelo Timor Leste, tanto a ONU quanto os EUA, pouco fiizeram para saber mais sobre este que é um dos nais obscuros episódios envolvendo missões de paz em todo o mundo”, denuncia Larriera, hoje ligada ao Centro Carr de Direitos Humanos de Harvard.
Segundo Larriera, a única testemunha envolvida no atentado que se propôs a falar, o iraquiano Abdel Aziz Awraz Mahmoud Saeed, foi assassinado, apesar de pedidos da corte internacional para dar-lhe proteção. “Não queremos que os fatos sejam enterrados sob o peso da burocracia”, alerta ela.
Pelo mundo
Eventos estão sendo realizadas em mais de 50 cidades ao redor do mundo para celebrar o Dia Mundial da Ajuda Humanitária. Em Nova York, as famílias dos mortos no atentado no Iraque vai participar de um evento organizado pela ONU Secretário-Geral Ban Ki-moon. Enquanto isso, o mundo assiste a massacres na Síria e Egito.
Em outros lugares, os eventos incluem um debate acadêmico na Colômbia, a atribuição de um prémio humanitário em Madagascar, a realização de feiras e exposições de fotos em Mali e no Paquistão, e até mesmo flash mobs e torneios de futebol de Panamá, Tailândia e Gosta do Marfim, respectivamente.
Mais, muito mais
Hoje também marca o início oficial de uma campanha mundial chamada “More – O mundo precisa”. A campanha reúne diferentes partes das Nações Unidas e da comunidade humanitária em geral, bem como celebridades, filantropos e empresas, em um esforço para transformar as palavras das pessoas em mídias sociais em ajuda e apoio às comunidades afetadas por crises humanitárias.
A campanha permite que marcas líderes globais patrocinem uma palavra do que eacreditam que o mundo poderia usar mais. Entre 19 de agosto e 24 de setembro, as pessoas podem “desbloquear” o dinheiro prometido por essas marcas, compartilhando as palavras patrocinadas através de mídias sociais, SMS ou através do site www.worldhumanitarianday.org .
Cada vez que uma palavra patrocinada é compartilhada, US$ 1 será desbloqueado e ir para os esforços de ajuda para as mais deficitários crises humanitárias do mundo. As pessoas também poderão doar diretamente.
Grandes dirigíveis e balões com o slogan da campanha estão hoje sobrevoando locais emblemáticos em mais de 20 cidades ao redor do mundo, inclusive acima sede da ONU em Nova York, e o letreiro de Hollywood, em Los Angeles.