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O ator Juliano CazarréO ator Juliano Cazarré

‘Fui me apaixonando por ser ator’

(brpress) - É o que diz o talentoso Juliano Cazarré, elogiado por atuações em Tropa de Elite, Festa da Menina Morta e outros, em entrevista exclusiva a Rod Carvalho.
(brpress) – Nascido em Brasília, o ator Juliano Cazarré vem conquistando o respeito de críticos e público em todo o país, e tornando-se unanimidade na nova safra do cinema nacional. Por quê? Basta conferir suas atuações em Tropa de Elite, Festa da Menina Morta, Salve Geral, Nome Próprio, entre outros.

Depois de participar da minissérie Som e Fúria, Cazarré estreou na TV na série Força Tarefa, recebendo vários elogios. Enquanto seus últimos trabalhos no cinema, Bruna Surfistinha e Vips, com estreias previstas ainda para este ano, não entram em circuito, confira a seguir uma entrevista exclusiva com o ator.

Quando despertou em você a vontade de ser ator?
 
Juliano Cazarré – Aos 18 anos entrei para o curso de Artes Cênicas da Universidade de Brasília. Antes disso, tinha feito apenas uma cena de teatro, no fim do terceiro ano. Achei que seria uma boa aventura. E fui me apaixonando a cada dia pelo ofício do ator.

Que cursos de teatro e interpretação você já fez e qual deles foi o mais importante?

J.C. – O determinante na minha formação foi o bacharelado em Interpretação Teatral (esse é o nome pomposo do curso que eu fiz).  A duração mínima do curso é de quatro anos e meio, mas eu fiz o curso sem pressa em seis anos. Sempre pegando muitas disciplinas em outros departamentos (Filosofia, Educação Física, Comunicação) e aproveitando ao máximo as matérias específicas do meu curso, Interpretação, Expressão Corporal, Dramaturgia, etc. E dentro do curso destaco o encontro com Hugo Rodas, um pai artístico pra mim, que me ensinou coisas para além da técnica.  Ensinou-me sobre a atitude do ator, sobre prontidão e liberdade, e também sobre as responsabilidade de ser ator.

Você participou de filmes importantes dessa nova safra do cinema nacional como Tropa de Elite, Salve Geral, A Festa da Menina Morta e Nome Próprio. Como é, para você, trabalhar um personagem, sua entrega para o papel, desde quando você recebe o roteiro até o dia da filmagem?

J.C. – O trabalho sempre varia dependendo do método de preparação, isso no cinema ou no teatro. Há trabalhos que são mais intelectuais, envolvendo principalmente leituras e um bom trabalho com o texto. Há trabalhos que exigem do ator por inteiro, corpo, cabeça e espírito, como na preparação que o Matheus Nachtergaele realizou pessoalmente em seu filme, A Festa da Menina Morta. E há até trabalhos que nascem a partir da fisicalidade, como na preparação com a Fátima Toledo, que muitas vezes dispensa o próprio roteiro. Todos são válidos e me interessam da mesma maneira. Pra falar a verdade, eu adoro ensaiar.
 
Depois de participar da minissérie Som e Fúria, você estreou na TV na série Força Tarefa, recebendo vários elogios. Como foi essa experiência fazendo um mesmo personagem por um longo período e para um público gigantesco como o de TV?

J.C. – A televisão tem sido uma ótima experiência, mas como tive a boa sorte de participar de séries muito bem cuidadas, o ritmo e a forma de trabalhar são bem parecidos com o cinema. Ainda preciso passar pela experiência de uma novela pra saber o que é a televisão.

Seus últimos trabalhos no cinema foram nos filmes Bruna Surfistinha e Vips, com estréias previstas ainda para esse ano. Você já tem novos projetos agendados? E o teatro, pensa em voltar a subir aos palcos novamente?
 
J.C.- No momento estou curtindo uma entressafra com a família, não sem ansiedade. Ao longo de todos os filmes que fiz, segui apresentando o espetáculo Adubo – Ou a Sutil Arte de Escorrer pelo Ralo, criado por mim e mais três atores de Brasília. Quero voltar pro palco logo. Acho que a hora de juntar esses amigos e criar uma nova peça está chegando.

(Rod Carvalho/Especial para brpress)

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