

Isso é lá com Dr. Ozzy
(brpress) - Ozzy pode não ter sido o melhor pai do mundo, de acordo com documentário, mas como colunista de saúde é um sucesso, relatado no livro Trust Me, I’m Dr. Ozzy.
(brpress) – Ozzy Osbourne é um cara sui generis. Até aí, nenhuma novidade. Mas é justamente isso que o transformou numa das maiores e mais bizarras celebridades do universo pop. Ozzy teve programa na TV, fez diversos comerciais, publicou livros, assina coluna em jornalão inglês e agora ganha filme.
O Ozzy família (ou nem tanto) explorado no reality show The Osbournes fez grande sucesso e, com o recém-lançado documentário God Bless Ozzy Osbourne (em cartaz em SP, BH, Rio e Curitiba) seu papel de pai é questionado pelos filhos, que reclamam das suas doideiras e da sua ausência. O filme é co-produzido por seu filho, Jack Osbourne.
Estragado, sobrevivente
Mas o que poucos poderiam crer é que Sr. Osbourne – uma das figuras mais assumidamente “estragadas” pelo abuso de drogas da história do rock – assinaria uma coluna sobre saúde no mais tradicional periódico britânico, o Times. Sim, a coluna Dr. Ozzy, no Sunday Times (rica edição dominical do diário), é um sucesso.E Ozzy fatura alto por ser um sobrevivente (há até estudos médicos sobre sua resistência e o fato de ele estar vivo ainda), a julgar pelas loucuras que relata na biografia Eu Sou Ozzy, lançada no ano passado. E, de carona nessa onda e como um tapa de luva de pelica nos incrédulos, Ozzy está lançado o livro Trust Me, I’m Dr. Ozzy (“Confie em Mim, Sou o Dr. Ozzy”, ainda sem previsão de lançamento no Brasil).
“Eu não prescrevo remédios, apenas uso o bom senso”, defende-se ele, em entrevista ao jornal Metro. “Um leitor escreveu: ‘O médico me receitou esse xarope, e lá diz para evitar o consumo de álcool. O que devo fazer?’. Eu respondi: ‘Bom, a não ser que você seja um idiota completo, não consuma álcool!'”.
Hipocondríaco confesso, ele admite que Dr. Ozzy não pode ajudar em sua cura: “Ainda sou capaz de pegar uma doença pela TV. Se você coçar o seu nariz mais de uma vez, o meu começa a me incomodar também. Acho que, se percebo uma doença logo, consigo curá-la. Meu pai morreu de ignorância, porque demorou muito para tratar um câncer de próstata.”
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