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Angelina Jolie dirige seu primeiro filmeAngelina Jolie dirige seu primeiro filme

Jolie tem futuro como diretora

(brpress) - Filme de estreia da atriz na direção foi indicado ao Globo de Ouro e ganhou prêmio oferecido a projetos que chamam atenção para injustiça social.

(brpress) – 2011 foi um ano de virada para Angelina Jolie. A julgar pela boa recepção da crítica ao seu filme de estreia como diretora, In the Land of Blood and Honey, sobre a Guerra nos Bálcãs, ela tem uma nova carreira a perseguir no cinema. O filme foi indicado ao Globo de Ouro e ganhou o prêmio Stanley Kramer, oferecido a projetos que chamam atenção para injustiça social.

“Fica claro nos primeiros minutos de In the Land of Blood and Honey – um recorte do conflito étnico com características de genocídio na Bósnia, no início dos anos 90 – de que se trata de um trabalho sério e não de um simples projeto de vaidade de uma roteirista e diretora estreante”, disse o site Hollywood Reporter.

O longa foi rodado em apenas 42 dias, com US$ 13 milhões. Em 2010, quando imprensa e sobreviventes do massacre de Srebrenica, onde 8 mil homens e meninos foram assassinados, se reuniram para os 15 anos da atrocidade, Jolie e seu companheiro, Brad Pitt, estiveram na Bósnia para pesquisar. Levantaram muita suspeita na região.

Locais

Em vez de recrutar atores hollywoodianos e de ela mesma estrelar o longa, a atriz e diretora recrutou atores locais dos Bálcãs e escreveu o roteiro com base em suas próprias experiências como Embaixadora do Alto Comissariado para Refugiados da ONU. Aliás, seu envolvimento pessoal com a questão lhe valeu críticas – desta vez negativas – acusando Angelina de explorar e expor o sofrimento de milhares de vítimas de estupros em massa na região.

O filme, no entanto, teve o apoio da presidente da divisão feminina da Associação de Sobreviventes de Campos de Concentração de Sarajevo, Enisa Salcinovic, que ficou contente com o que viu na tela, ao contrário do presidente da Associação de Detentos da República Srpska [território administrativo sérvio], Branislav Dukic, para quem “mais uma vez, os sérvios são retratados como os grandes vilões do conflito” e que, juntamente com outras organizações daquele país, querem que o filme seja banido.

“Fiz o filme porque acredito que, com o roteiro, pude discutir assuntos cuja maneira de lidar da comunidade internacional me frustravam”, disse Jolie à Marie Claire. “Tenho me divertido muito sendo atriz, mas meu coração e meus interesses estão na política internacional; então, fazer filmes sobre estes assuntos é uma forma de tomar parte num diálogo que busca soluções”, continua.

Plágio?

Jolie está sendo processada por suposto plágio do roteiro pelo escritor James Braddock, também conhecido como Josip Knezevic, autor do livro The Soul Shattering (2007). Mas parece não se importar, afimando que “isso acontece com quase todo filme.” Ela disse ao USA Today que “sempre se sentiu tocada e fascinada por filmes de guerra” e que pretende dirigir novamente se tiver a chance – “se permitirem, se eu for aceita – ainda sou muito tímida nesse campo”.

In The Land of Blood and Honey estreia nesta sexta nos EUA (23/12) e, a julgar pelo trailer e argumento – a tumultuada relação entre um sérvio, administrador de um campo de estupro em massa, e uma mulher bósnia muçulmana, vítima da guerra civil – promete ser bastante forte.

Assista ao trailer do filme In the Land of Blood and Honey, de Angelina Jolie:

https://www.youtube.com/watch?v=QiVljXhopZA&feature
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