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FOTO - Branca Messina: sonho de trabalhar no exteriorFOTO – Branca Messina: sonho de trabalhar no exterior

Muito prazer, Branca Messina

(Rio de Janeiro, brpress) - Aos 25, atriz já fez sete longas e é uma das novas apostas do cinema nacional. Ela conversa sobre isso e mais numa exclusiva a Rod Carvalho.

(Rio de Janeiro, brpress) – A atriz Branca Messina, uma das novas apostas do cinema nacional, vem chamando  atenção de público e crítica, despontando em filmes como Não Por Acaso, Olhos Azuis e 400 Contra Um. Aos 25 anos, já fez sete longas-metragens mas ainda não quis encarar a TV. “Espero um convite que seja realmente especial”, disse à revista Trip, para a qual fez um ensaio sensual na edição de agosto. 

Carioca da gema, Branca foge dos estereótipos das moças da Guanabara: é, literalmente, branca. Talvez traga na pele os tempos em que morou na Espanha, com a família. Aos 16 anos, decidiu morar com o pai no Rio. Branca se viu deslocada – o que não é mais a realidade. 

Depois de três anos e meio de curso na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), berço de gerações de atores cariocas, começou a batalha por espaço e estabilidade numa profissão de poucas oportunidades e muitas incertezas. “Eu sou ansiosa, gosto de segurança. Meu analista diz que eu deveria ter sido funcionária pública ou outra coisa.”

Brasil desigual

Branca Messina também poderá ser vista, ainda este ano, em Gringos do Rio, de Jonathan Nossiter, sem data definida. Em 400 Contra Um, filme de ação sobre as origens do Comando Vermelho, atualmente em cartaz, Branca faz uma advogada que luta contra os maus-tratos aos presos de Ilha Grande nos anos 70, mas entra em conflito quando eles partem para o crime organizado. “O filme reforçou uma série de sentimentos que eu já tinha sobre preconceito e desigualdade social no Brasil.”

Branca, pelo jeito, está com um pé aqui e outro no exterior. Admiradora de cineastas como o italiano Michelangelo Antonioni, o espanhol Pedro Almodóvar, o americano Gus Van Sant e o brasileiro Marcelo Gomes, ela deseja também fazer cinema na Europa e nos Estados Unidos.

A seguir, leia trechos da entrevista exclusiva que a atriz concedeu à brpress.

Quando surgiu essa vontade de ser atriz? Como e quando você começou?
Branca Messina – Quando eu era criança minha mãe era atriz, tinha uma companhia de teatro com a Heloisa Perissé. Eu assistia a todos os dias de espetáculo da companhia delas e ficava reproduzindo as falas na platéia. Acho que desde então, queria ser atriz. Com 15 anos minha mãe me falou de Gerald Thomas e de um workshop que ele estava dando na CAL. Foi uma ótima experiência. Depois desse workshop, decidi fazer o curso profissionalizante da CAL. Me formei em 2003, com 18 anos.
 
Quais outros cursos de interpretação você fez e qual foi o mais importante?
BM – Fiz e faço muitos treinamentos, cursos, workshops, tudo que me coloque para pensar, experimentar, criar, tudo que me coloque em risco e me provoque de alguma maneira. Na época que eu estudava na CAL, tive dois grupos de estudos que foram bem importantes pra mim: um com a Marilena Bibas, que trabalhou com o Eugenio Barba,e outro com a Celina Bebianno, que nos ensinava o método de Lee Strasberg. Hoje, sempre que posso, continuo reunindo pessoas pra treinar. Sou muito fã de Christianne Jatahy e de Cristina Moura.
Como é para você trabalhar um personagem, sua entrega para o papel, desde quando você recebe o roteiro até o dia da filmagem? 

BM – O primeiro contato para mim é muito importante e acontece na primeira vez que eu leio o roteiro. É como se tudo se encaixasse, como se a personagem fosse uma extensão de mim, parece místico, mas não é. Depois vou me aprofundando na trajetória, nas experiências dessa personagem. Converso muito com o diretor, vejo filmes que eu acho que vão me instigar, vou tentando me rodear de estímulos para acessar e ter a disposição sempre durante a filmagem. Escrevo muito durante todo o processo. O figurino e a arte são muito importantes também, eles definem muita coisa.

Que tipo de papel você gostaria de fazer e com qual diretor brasileiro te dirigindo?
BM – Pergunta difícil! Quero fazer tantos papéis diferentes, que não sei escolher um. Diretores, sou fã de vários! Quero trabalhar com José Eduardo Belmonte, Marcelo Gomes, Vicente Amorim, Philippe Barcinsky, Caco Souza, Cao Hamburguer, Heitor Dhália, Karim Ainouz, Laís Bodansky, Beto Brant, João Jardim, Carlos Gerbase, entre outros. Quero fazer muito cinema ainda!

Quais são seus novos projetos no cinema?
BM – Esse ano filme Menos que Nada, de Carlos Gerbase. No filme, faço uma psiquiatra chamada Paula.

(Rod Carvalho/Especial para brpress)

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