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FOTO - Ezequiel Neves: "Mais uma dose? É claro que eu tô afim".djoh.files.wordpress.comFOTO – Ezequiel Neves: “Mais uma dose? É claro que eu tô afim”.djoh.files.wordpress.com

Que Zeca encontre Cazuza

(brpress) - Que as duas almas gêmeas e roqueiras do cantor e do produtor, falecido no dia que marca duas décadas sem Cazuza, façam um som, entre o céu e o inferno. Por Juliana Resende.

(brpress) – Exagerados. Esta é a melhor definição para ambos e dá nome ao sucesso que compuseram juntos: Exagerado. A coincidência não pára aí: há 20 anos, em 7 de julho de 1990, Cazuza (1958 -1990) faleceu, deixando sua poesia rocker que radiografou toda uma geração. Na mesma data, última quarta-feira (07/07), o produtor musical Ezequiel Neves – descobridor do Barão Vermelho, o grupo que projetou Cazuza na cena pop dos anos 80 – morreu, aos 74 anos, vítima de complicações decorrentes de tumor no cérebro, enfisema e cirrose.

 Zeca Jagger, como ele era conhecido no meio musical, teve uma profunda influência em Cazuza. Gay assumido, jornalista da imprensa alternativa nos anos 70, assinando artigos espirituosos que fugiam dos padrões formais do incipiente jornalismo pop nacional, Ezequiel foi quem convenceu João Araújo, pai de Cazuza e diretor da gravadora Som Livre, a gravar e investir no Barão Vernelho.

Sexto barão

 Com  isso, Ezequiel era considerado o sexto Barão, zelando pela alma da banda, num dublê de guru, manager e produtor. Zeca também produziu Ângela RoRo (o primeiro disco ao vivo da artista, gravado em 1993) e de Cássia Eller (1962 – 2001), que abordou a obra de Cazuza no antológico disco Veneno Antimonotonia (1997).

 Fanzaço dos Stones, Zeca Jagger, na ocasião da primeira vinda da banda ao Brasil, em 1995, a bordo da Voodoo Lounge Tour, declarou, sobre Mick Jagger a esta repórter: “Só quero sua boca, mas se não der, fico com a do Túlio (jogador de futebol), que também é ótima”. Oh yeah!

(Juliana Resende/brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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