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Rihanna: chocolate com pimenta 

(brpress) - Saiba mais sobre a mulata de olhos verdes que conquistou a música pop com letras picantes e chega a SP para show no sábado (17/09). Por Vanessa Wohnrath.

(brpress) – A voz poderosa pode até lembrar a de outra diva da música, Beyoncé, mas Rihanna, 23 anos, conquistou seu espaço, mesmo com a especulativa rivalidade entre elas. A cantora caribenha desembarca no Brasil com a turnê Loud para shows em São Paulo, neste sábado (17/09), domingo (18/09), em Belo Horizonte  e Brasília (21/09) e depois no Rock in Rio (23/09) – onde tem planos de gravar um vídeoclipe.

O jeito de menina levada misturado a um pop eletrizante com letras picantes e danças provocativas colocou Rihanna no hall dos nomes mais importantes da nova geração não só da música, mas do entretenimento como um todo. A moça dança e fará em 2012 seu début no cinema, como uma especialista em armas, na adaptação do jogo Batalha Naval, ao lado do irlandês Liam Neeson.

Rihanna não esconde que quer atacar por todos os lados. Ela lançou o perfume Reb’l Fleur, é garota-propaganda da Armani Jeans e Armani Underwear e chama atenção pelo estilo próprio. Lançadora de tendências, ela sonha em ter uma linha de roupas. Duvida que será um sucesso?

Fábrica de hits

Robyn Rihanna Fenty, a adolescente simples criada na ilha de Barbados, no Caribe, foi alçada ao estrelato quando tinha 17 anos, após assinar contrato com a gravadora Def Jam, de Jay-Z, rapper e marido de Beyoncé.

Influenciada pelo ritmo caribenho e pelo reggae nos primeiros dois discos, Music of the Sun (2005) e A Girl Like Me (2006), Rihanna, apelidada de RiRi, lançou sucessos como SOS, We Ride, Pon de Replay e If it’s Lovin’ That You Want.

Com Good Girl Gone Bad (2007), Rihanna apostou numa pegada mais pop, fez colaborações com Jay-Z, Justin Timberlake, Ne-Yo e Marron 5 e estourou nas paradas com Umbrella – até hoje o vídeo mais bem elaborados e bem sucedido da cantora e seu hit absoluto.

Percalso

Em 2009, na noite anterior ao Grammy, Chris Brown, então namorado da cantora, a agrediu. Fotos dela com o rosto machucado caíram na internet. A mídia saiu em busca de detalhes da briga, que foi parar no tribunal. Brown foi condenado a cinco anos de liberdade condicional, 180 dias de trabalho comunitário e obrigado a fazer um curso sobre violência doméstica.

O trauma com o tumultuado relacionamento foi explorado por Rihanna no álbum Rated R. Músicas dançantes deram lugar a canções pesadas. Hard, Russian Roulette, Fire Bomb falam de dor, violência e morte. Em Cold Case Love, Rihanna canta: “O que você fez a mim foi um crime … E eu deixei você me atingir. Mais uma vez. Mas agora chega”.

Sexo

A fase sombria gerou reflexão no álbum Loud (2010), com canções que brincam com os temas sexo e violência. Mas também paixão, como o ultradançante Only Girl (In the World), cujo vídeo “florido” também é muito bonito.

Na sexual S&M, colaboração com Britney Spears, Rihanna canta: “Agora a dor é o meu prazer. Paus e pedras podem quebrar os meus ossos, mas correntes e chicotes me excitam”. Na edição de abril da revista Rolling Stone americana, RiRi fala do tom autobiográfico da letra de S&M: “Gosto de estar no comando, mas adoro ser submissa. Gosto de levar tapa na bunda. Ser amarrada é divertido”.

Estupro

O clima pesa mesmo é com Man Down. O vídeo da canção, que trata de uma briga que termina em morte, causou polêmica por mostrar Rihanna em cena, matando um homem depois dele a estuprar.

Ao lançar o clipe da música, Rihanna escreveu em seu Twitter que o vídeo era uma mensagem subliminar bem forte para garotas como ela.  Além de condenarem a letra da canção,  intituições americanas como o Industry Ears, a campanha Enough Is Enough e o Parents Television Council (PTC) mostraram seu descontentamento em relação ao vídeo.

“A história pessoal de Rihanna e seu status de superestrela lhe dão uma oportunidade de ouro para que ela envie uma mensagem importante a vítimas de estupro e violência doméstica”, escreveu Melissa Henson, diretora de Comunicação e Educação Pública do PTC. “Ao invés de dizer às vítimas que elas devem procurar ajuda, Rihanna faz com que um assassinato premeditado seja uma forma de retaliação aceitável”.

A cantora caribenha respondeu às acusações do PTC no Twitter: “Sou uma rockstar de 23 anos e SEM FILHOS! Por que todo mundo quer que eu aja como mãe? Sou uma garota.”

Rihanna é, na verdade, uma estrela de primeira grandeza. São 5 álbuns, 4 Grammy e 7 milhões de CDs vendidos só nos Estados Unidos. Isso em apenas 6 anos de carreira. Para ela, o céu é o limite.

SHOWS NO BRASIL

São Paulo (17/09, 21h30, Estádio do Morumbi)

Ingressos: de R$150 a R$ 600

Vendas: pelo site www.zetks.com.br ou na bilheteria do Pacaembu (Rua Professor Passsaláqua S/N, portão 22. A partir das 9h)

BH (18/09, 20h, Mineirinho)

Ingressos: de R$ 120 a R$ 500

Vendas: pelo site www.zetks.com.br ou na bilheteria do Mineirinho (horário comercial) ou no Shopping Boulevard, piso 3, das 10 às 22h, de segunda a sábado, e de domingo, das 14h às 20h.

Brasília (21/09, 21h, Ginásio Nilson Nelson)

Ingressos: de R$ 200 a R$ 500

Vendas: pelo site www.zetks.com.br ou na bilheteria do Ginásio Nilson Nelson (horário comercial) ou no Shopping Pier 21, no quiosque do show, próximo ao Cinemark , das 10h às 22h.

Assista ao vídeo de Only Girl (In the World):

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