
SWU traz Bob Geldof
(São Paulo, brpress) - Idealizador dos shows em prol de causas humanitárias Live Aid e Live 8, músico e ativista irlandês vem ao Brasil para Fórum Global de Sustentabilidade do festival.
(São Paulo, brpress) – Idealizador dos concertos humanitários Live Aid e Live 8, o músico e ativista irlandês Bob Geldof vem ao Brasil para Fórum Global de Sustentabilidade do festival SWU, que acontece entre os dias 12 e 14 de novembro, na cidade de Paulínia (SP).
Geldof luta, há mais de 30 anos, pela construção de um mundo melhor. Ele é um dos palestrantes internacionais do evento, que conta também com o músico e ativista Neil Young. Na pauta de Geldof estão seus projetos sociais, principalmente da luta contra a pobreza e a fome na África.
Público
Depois de uma estreia bem-sucedida, em 2010, com a participação de 29 palestrantes nacionais e internacionais, público in loco de 3.900 pessoas e audiência de mais de 500 mil views pelo portal SWU, o Fórum Global de Sustentabilidade realiza este ano a sua segunda edição durante o SWU Music and Arts Festival.
Serão três dias de debates e discussões em torno de ideias, experiências e propostas para a sustentabilidade, contemplando os seus três pilares (social, ambiental e econômico). O Fórum acontece no Teatro Municipal de Paulínia, dentro da área onde será montado o festival.
Debates
A ideia do encontro é fomentar debates em torno da sustentabilidade através do exemplo e da experiência de pessoas, empresas e organizações que já contribuem para um modo de vida mais sustentável – social, ambiental e economicamente –, mostrando que por meio de novas escolhas e práticas todos podemos, sim, fazer diferença.
O Fórum também conta com a presença da filha do músico Peter Gabriel e uma das criadoras do Voice Project, Anna Gabriel; da estilista americana Donna Karan, e de William McDonough e Michael Braugart, criadores da empresa de design sustentável Cradle to Cradle.
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SAIBA MAIS – Um ‘Sir’ na batalha
(brpress) Aos 59 anos, Robert Frederick Zenon “Bob” Geldof já foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz e, em 2005, recebeu da organização o título de Man of Peace, em reconhecimento à sua contribuição em favor da justiça e da paz internacional e, de quebra, a condecoração de Cavalheiro do Império Britânico, o título de Sir, concedido pela Rainha Elizabeth II.
Foi o vocalista da banda de rock The Boomtown Rats, no fim dos anos 70, e em 1982 protagonizou o filme Pink Floyd The Wall (no qual raspa as sombrancelhas num surto psicótico).
Grupo de poucos hits, o The Boomtown Rats ficou muito conhecido pela canção I Don’t Like Mondays. Por isso, Geldof saiu para outra: causas humanitárias. Nesse espírito, fundou o Band Aid, grupo formado por cerca de 40 grandes nomes da música britânica e irlandesa, que deu consagração mundial ao músico.
Em 1984, o Band Aid gravou o single Do They Know It’s Christmas? (escrita por ele próprio e Midge Ure), angariando fundos contra a fome na Etiópia. Grandes artistas como Bono Vox, Phil Collins, Sting, Duran Duran e George Michael faziam parte do projeto.
‘Enojado e envergonhado’
O Band Aid nasceu após Bob Geldof assistir a uma reportagem de TV sobre a fome na Etiópia. “Eu me senti enojado e envergonhado com o que estava acontecendo na África, e percebi que se eu não fizesse alguma coisa, eu estaria fazendo parte de um crime”, conta Geldof.
“Mas não era suficiente apenas colocar a mão no bolso e dar dinheiro”, disse ele na ocasião.
Marco
Em 1985, mais uma vez em benefício das vítimas da fome na Etiópia, ele e Midge Ure organizaram o megaconcentro Live Aid, em uma das maiores transmissões de broadcasting da televisão – estima-se que os shows tenham sido assistidos por cerca de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo.
Depois de duas décadas, Bob Geldof repetiu a dose e organizou o Live 8, nos mesmos moldes do clássico Live Aid, com o objetivo de chamar a atenção do G8 (o grupo dos oito países mais ricos do mundo) para a questão da fome e da pobreza.
Mais de mil músicos se apresentaram no evento, que foi transmitido mundialmente por 182 redes de televisão e 2 mil estações de rádio, atingindo três bilhões de pessoas.