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Tête-à-tête com Tom Cruise

(Rio de Janeiro, brpress) - Vanessa Wohrath relata momento de fã com ator, em pré-estreia de Missão Impossível: Protocolo Fantasma.

(Rio de Janeiro, brpress) – A multidão de jornalistas brasileiros e estrangeiros se amontoava em frente ao tapete vermelho, na pré-estreia de Missão Impossível: Protocolo Fantasma (Mission Impossible: Ghost Protocol, 2011), no Rio de Janeiro, com a presença de Tom Cruise, astro do filme. Se muitos tentavam ao menos conseguir anotar o que ele falava, em meio ao som do DJ Tiesto, escalado para sonorizar o evento, esta jornalista que vos fala conseguiu muito mais.

Sou fã do Tom Cruise há 18 anos. Por todo esse tempo, ele, como sempre, diz: “Gosto de entreter o público”. E, credenciada para a pré-estreia, minha sorte estava lançada. É preciso controlar-se, mas uma coisa é fato: jornalista também é gente e, tem, sim, um momento fã na longa trajetória de coberturas.

Cruise mexe comigo e me faz viver, no escurinho do cinema, missões impossíveis não apenas com o agente Ethan Hunt, mas voos rasantes com Maverick, partidas de bilhar com Vincent, quem sabe um breve affair com Jerry Maguire, sonhar aquele sonho com David Aames, chorar com Charlie Babbitt, rir com Less Grossman…

Em 2009 e 2010, o ator veio ao Brasil lançar Operação Valquíria (Valkyrie, 2008) e Encontro Explosivo (Valkyrie Knight and Day, 2010). Claro que fui realizar meu sonho de conhecê-lo, unindo o útil ao indescritivelmente agradável. Nas duas ocasiões a emoção foi grande.

Fiz cartazes, fiquei de plantão em frente ao hotel em que ele estava hospedado… Até o dia em que finalmente consegui chegar perto dele. Aí foi uma festa com direito a fotos, autógrafo e beijinhos no rosto. Ele é o ídolo com que qualquer fã tem uma chance: acessível, atencioso e carinhoso.

Fã ou profissional?

Este ano tive o prazer de encontrar Cruise nova e profissionalmente, mas a todo momento pensava: “Será que vou conseguir segurar a emoção quando vê-lo?”. A resposta foi um retumbante NAAAAÃOOOOO!. Bastou ele pisar no tapete vermelho para fazer esta jornalista-fã se desmanchar em lágrimas. Parece engraçado, senão patético, mas afinal, era meu momento fã falando mais alto.

Não conseguia segurar o gravador, nem tirar fotos. Tremia muito. Fiquei secando as lágrimas, enquanto os outros jornalistas se acotovelavam, gritavam o nome de Cruise e tentavam falar com o ator. Tom estava uma duas horas atrasado, devido à forte chuva que caiu no Rio naquela tarde, deixando o trânsito um caos.

Nas nuvens

Quando Cruise estava quase chegando perto de mim, ele viu que eu estava chorando. Ele pegou na minha mão e atendeu aos jornalistas que estavam ao meu lado. Não, eu não desmaiei, nem agarrei Tom (é claro que isso passou pela minha cabeça).

Depois, o ator veio falar comigo. Eu não tinha condições de perguntá-lo nada (sim, eu estava petrificada e o mundo havia parado – só havia T-O-M na minha frente). Ele disse “Olá” e eu entreguei um presente: uma bandeira do Brasil com o nome dele escrito no lugar da frase “Ordem e Progresso” (atenção, Vossas Excelências, que tal adotar essa licença poética como oficial? Afinal, “Tom Cruise” é bem mais lindo que essa frase que não diz nada de nada).

Não era só bandeira – e que bandeira! Atrás do pano, lia-se um pequena declaração de amor que escrevi em inglês para ele (claro que não deixaria de usar a ferramenta-mor do meu ofício, o texto, para mimar e, quem sabe?, seduzir meu querido Tom). Ele exclamou: “Uau! I loved it!” (Eu amei!). Cruise me agradeceu várias vezes e beijou minha mão… Fui às nuvens!

Quando Cruise terminou de atender a todos os jornalistas, ele se preparava para ir embora, mas antes olhou pra mim, agradeceu novamente e acenou um charmoso adeus. Os jornalistas iam embora preparar suas matérias e eu fiz o mesmo, ainda embebida pelo torpor do efeito Cruise, mas sentindo-me a garota mais sortuda da noite – mais uma vez! Yes!!!!

(Vanessa Wohnrath/Especial para brpress)

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