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Vovó Neuza mostra vitalidade como blogueira. Foto:f.i.uol.com.brVovó Neuza mostra vitalidade como blogueira. Foto:f.i.uol.com.br

Vovó Neuza tricota blog na internet

(São Paulo, brpress) – Aos 79 anos, no auge da “juventude acumulada”, vovó Neuza detalha o perfil de seu conhecido blog, além de falar com exclusividade sobre suas experiências como blogueira. Por Felipe Kopanski.

 (São Paulo, brpress) – Amparados pelas novas ferramentas de comunicação da internet, termos como blog e Twitter estão cada vez mais presentes no cotidiano. Apesar do assunto causar uma certa estranheza para muitas pessoas, principalmente entre as mais idosas, destaca-se um caso peculiar que contraria essa lógica. Trata-se da vovó Neuza, uma blogueira de 79 anos, que, de tão ativa, faz uma palestra sobre o tema, nesta quarta-feira (16/12), às 15h, na Casa das Rosas.

Após todas transformações e experiências de quase oito décadas de vida, Neuza Guerreiro de Carvalho adotou o blog como ferramenta para solidificar suas memórias e, principalmente, expandir uma de suas principais paixões: a escrita. Apresentada pelos netos, a internet foi dominada naturalmente, como uma “necessidade”. Assim, a vovó blogueira e “camaleoa” segue em atividade com seu “diário” do século 21.

Reducionismo não

“Fico muito brava quando me reduzem ao título de ‘vovó blogueira’. Acaba sendo superficial por ignorar minhas demais atividades desenvolvidas ao longo dos anos. Na atualidade, sou uma blogueira, porém, não apenas isto”, afirma Neuza. “Considero-me uma camaleoa, pois me adapto fácil ao que julgo útil para melhorar e facilitar meu trabalho. O blog, espécie de diário, é perfeito para divulgar meus textos”, completa.

Com uma vitalidade de fazer inveja, vovó Neuza, como aceita ser carinhosamente chamada, ainda desenvolve outras atividades além do blog. Dentro da temática da escrita e da história da cidade, ela participa de outro projeto na internet, o Escrevivendo (projetoescrevivendo.ning.com). “Formei-me em História Natural – o que depois veio a se chamar Biologia –, em 1951. Dei aula durante 30 anos e não parei nem depois de aposentada. Tenho energia e vou continuar trabalhando”, declara Neuza.

Twitter é pouco

Antes do contato e, até mesmo, do desenvolvimento da informática, foram mais de meio século de vida. Apesar da falta de proximidade com a era digital, vovó Neuza aparenta não ter dificuldades para acompanhar a contínua evolução do meio. “Estava pensando em utilizar o Twitter também, mas é pouco para mim. Ele não comporta minhas necessidades. Preciso de muitos toques”, ironiza a entrevistada.

Velha é a…

Para finalizar, a irreverente Neuza ainda manda um recado: “Abomino esses nomes inventados. Não estou na terceira/idade, nem na melhor/idade. Feliz/idade também soa artificial. Esther Alves Martirani propôs Longev/idade, Divers/idade, Oportun/idade e gostei. Mas, Jacques Marcovitch, ex-reitor da USP, usou ‘idade da juventude acumulada’ e foi o que mais me agradou”.

Para quem deseja acompanhar as receitas culturais da vovó Neuza, segue o endereço de seu reconhecido blog: vovoneuza.blogspot.com.

O encontro na Casa das Rosas é grátis.

(Felipe Kopanski/Especial para brpress) Casa das Rosas – Av. Paulista, 37; (11) 3285-6986/ 3288-9447

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