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Wagner Moura como Pablo Escobar, em Narcos, da Netflix.

Wagner Moura para presidente?

brpress) - O ator não é candidato mas não se furta de polêmicas políticas: depois de Narcos, dirige a peça Tchau, Querida!, vai encarnar o guerrilheiro Carlos Marighella e assina abaixo-assinado contra La Vue, no caso Iphan-Calero-Geddel.

(brpress) – Wagner Moura não é candidato, mas não sai da pauta política. Seja como o perturbado Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, como Pablo Escobar, o temido e poderoso traficante da série Narcos, do Netflix, seja como o guerrilheiro Carlos Marighella, que ele pretende encarnar no cinema, em 2017. Para completar, o ator baiano dirige a peça Tchau, Querida! – uma evidente referência ao impeachment de Dilma Rousseff, do qual foi contra, apesar de não ter votado nela e de fazer críticas ao governo da petista –, cujo texto inédito será lido na Balada Literária, neste sábado (26/11), às 15h, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. 

Moura também é um dos principais signatários de um abaixo-assinado divulgado nesta quarta-feira (23/11) reivindicando que a construção do edifício La Vue, em Salvador, respeite os limites impostos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural (Iphan) de 13 pavimentos. Esse imbroglio da especulação imobiliária foi a razão pela qual o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, pediu demissão da pasta, agora chefiada pelo deputado Roberto Freire. O ministro  da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, teria pressionado Calero para que o Iphan, órgão subordinado ao Ministério da Cultura, liberasse o empreendimento de alto luxo com 30 andares no centro histórico da capital baiana, onde Geddel tem apartamento. 

Dinheiro difícil

Segundo Moura declarou ao jornal O Estado de S. Paulo, o filme sobre Marighella está em fase final de captação de recursos e de redação do roteiro. De acordo com o ator, o projeto está em andamento desde 2013 e tem sido difícil conseguir dinheiro para o mesmo. “Neste momento de retração econômica e polarização política, a captação ficou complicada”. Além de guerrilheiro, Marighella foi político e escritor, e, a partir de 1964, um dos principais organizadores da luta contra a ditadura militar.  Chegou a ser considerado o inimigo “número um” dos militares, que o mataram em 1969, numa emboscada em pleno bairro dos Jardins, em São Paulo, por agentes do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), órgão de repressão da ditadura.

Mariguella é considerado um herói da esquerda brasileira, tendo criado a organização clandestina Aliança Libertadora Nacional (ALN), em 1968. A ALN foi um dos grupos envolvidos em assaltos de bancos e no sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, sequestrado em 1969, com a participação do jornalista Fernando Gabeira. Marighella era o homem mais procurado do Brasil: “Procura-se Marighella: chefe comunista, crítico de futebol em Copacabana, fã de cantadores de feira, assaltante de bancos, guerrilheiro, grande apreciador de batidas de limão”, dizia o anúncio do governo. 

Moura e Moro

Em outubro último, mais uma polêmica envolveu Wagner Moura, com a publicação, pelo jornal O Globo, de que o ator teria recusado um papel na série sobre a Operação Lava Jato que deve ser produzida pelo Netflix – o canal que continua apostando alto no potencial de premiação do ator.e de Narcos no Globo de Ouro 2017, tendo publicado um anúncio na revista The Hollywood Reporter destacando a produção na campanha para a premiação que teria custado de US$ 27 mil (veja reprodução ao lado). A notícia da negativa de Moura sobre a série da Lava Jato se espalhou rapidamente pela redes sociais. 

O comediante Rafinha Bastos escreveu em sua página do Facebook que Moura teria justificado a negativa com a declaração: “Não interpreto mau caráter (referindo-se ao juiz Sérgio Moro)”. No blog do ator, ele nega: “É difícil entender o porquê desta publicação mentirosa, disfarçada de piada. Foi algo muito irresponsável, pois o Wagner nunca disse isso.”  Apoiador de movimentos que se autointitulam sociais, Wagner Moura é engajado em questões sobre direitos humanos, sendo embaixador da ONU contra a escravidão.

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