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Meryl Streep como Margaret Thatcher em A Dama de Ferro. DivulgaçãoMeryl Streep como Margaret Thatcher em A Dama de Ferro. Divulgação

Deu Meryl ‘Thatcher’

(brpress) - Aposta de que atriz levaria o Globo de Ouro pela interpretação da ex-premiê britânica Margaret Thatcher, em A Dama de Ferro, se confirmou.

(brpress) – A aposta de oito e meio entre dez críticos de que Meryl Streep levaria o Globo de Ouro de Melhor Atriz, na premiação da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, que aconteceu no último domingo (15/01), se confirmou. A atriz, com sua controversa interpretação da ex-premiê britânica Margaret Thatcher, no filme A Dama de Ferro, deve dominar também o Festival de Cinema de Berlim, onde será homenageada, e o Oscar.

    Aliás, o Globo de Ouro é considerado o “termômetro do Oscar”. Não será diferente em sua 69ª edição. A tradição, de um ser repeteco do outro, especialmente na categoria Melhor Atriz vem desde 1996, quando Frances McDormand ganhou por Fargo.

    Neste ano de grandes interpretações femininas, a disputa é acirrada. Em drama, a favorita Meryl Streep (A Dama de Ferro) concorre com as fortes Glenn Close (Albert Nobbs) e Tilda Swinton (Precisamos Falar sobre Kevin – o único que estreou no Brasil); em comédia/musical, Jodie Foster, Kate Winslet (as duas por Carnage) e Michelle Williams (Sete Dias com Marilyn) estão no páreo.

Berlinale

    A Dama de Ferro tem certamente grandes chances por estar dando o que falar, no momento em que as recentes decreptudes financeiras do neoliberalismo vêm à tona, provocando crises nos EUA e na Europa. Bem apropriado para rememorar a grande incentivadora do liberalismo inglês: a hoje também senil ex-primeira-ministra inglesa Margareth Thatcher.

    Essa é a grande atualidade do Urso de Ouro, a ser entregue pelo Festival Internacional de Cinema de Berlim à atriz americana Meryl Streep, que interpreta a primeira líder mundial feminina no filme, em cartaz no Reino Unido, onde vem causando polêmica entre os contemporâneos de Thatcher e o próprio Partido Conservador.

Humanizada

    Streep revive a líder conservadora Thatcher que conquistou tal alcunha por governar com mão-de-ferro, sem clemência para os sindicatos e dura como o metal na resposta aos argentinos na Guerra das Malvinas. Mas, no papel, foi acusada de “muito sentimental” e até “histérica”.

    Margaret Thatcher não poderá ir a Berlim ver a projeção do filme de sua vida dirigido por Phyllida Lloyd, numa história contada por sua própria filha, em livro recentemente publicado.

    Embora o filme, que estreia no Brasil em fevereiro, mostre os principais lances políticos da Dama de Ferro, Phyllida e Meryl Streep garantem que “não se trata de um filme político mas de uma história humana”.

    A roteirista Abi Morgan, compiladora da história, quis mostrar o trajeto da primeira-ministra, filha de dono de mercearia, que se tornou a líder inconteste da direita conservadora inglesa. E não poupou cenas de seu envelhecimento e decadência natural causada pela idade, outra razão das críticas ao filme, e de sua rejeição pela família.

    Mas existe um consenso, depois da estréia na Inglaterra, de que Meryl Streep está num dos seus melhores papéis. E os numerosos cartazes do filme espalhados por Londres farão muitos pensarem em Thatcher com rosto de Meryl Streep.

    Seis dos melhores filmes de Meryl Streep serão projetados em Berlim, entre eles os dois que lhe valeram o Oscar, Kramer contra Kramer, de Robert Benton, e A Escolha de Sofia, de Alan Pakula.

    Extremamente versátil, Meryl Streep se impõe em qualquer gênero de filme, como Mama Mia, comédia musical da mesma Phyllida Lloyd. Entre seus 40 filmes, muitos não esquecem As Pontes de Madison (The Bridges of Madison County, 1995), dirigido por e com Clint Eastwood.

(Colaborou Rui Martins/Especial para brpress)

FOTO – Meryl Streep como Margaret Thatcher em A Dama de Ferro. Divulgação

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