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A carateca Jéssica da Dalt: esperança olímpica do Brasil. Divulgação/esportepousoalegre.blogspot.comA carateca Jéssica da Dalt: esperança olímpica do Brasil. Divulgação/esportepousoalegre.blogspot.com

Golpe de guerreira

(brpress*) - Estreante no Pan, Jéssica da Dalt tornou-se, aos 20 anos, a carateca mais nova na história do karatê brasileiro a conquistar medalha nas Olimpíadas das Américas.

(brpress*) – Já em clima de Olimpíadas –Londres 2012 e Rio 2016 – o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) prestará uma homenagem aos medalhistas dos Jogos Panamericanos de Guadalajara, nesta sexta-feira (09/12), com a entrega do Prêmio Brasil Olímpico 2011, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O palco se transformará em um grande pódio para os medalhistas brasileiros. Entre os atletas, está a única mineira e caçula da Seleção Brasileira de Karatê Adulto, Jéssica da Dalt.

Estreante no Pan, a garota de 20 anos tornou-se a carateca mais nova na história do karatê brasileiro a conquistar uma medalha nas Olimpíadas das Américas. Não é de se espantar que ela seja considerada uma das grandes esperanças do Brasil nos Jogos, já que trouxe o bronze do México. Pela façanha, foi recebida por Dilma Rousseff no Palácio do Planalto e será homenageada pelo COB pela determinação, dedicação e disciplina. Apesar da pouca idade, Jéssica já está incluída num time de campeões – e num esporte pouco usual para meninas.

“Eu ia sempre com minha mãe buscar meu irmão na academia e ficava pensando que o esporte era muito violento. Mas, quando comecei, entendi que o karatê é todo defesa pessoal”, diz Jéssica. Ela conta ainda que o balé clássico, jazz e natação que praticava antes ajudaram muito, em especial os alongamentos.

À luta

Parace que, desde cedo, Jéssica sabia que seu negócio era a luta. Aos seis anos de idade trocou as sapatilhas pelo tatame. Começou sua trajetória no karatê por meio do Projeto Esporte Solidário Minas-kan/Biolab, que há sete anos reúne cerca de 700 jovens de baixa renda para praticar esporte e, paralelamente, como acontece (ou deveria acontecer) com o ensino de toda prática esportiva, receber conceitos de disciplina, educação, cidadania e respeito ao próximo.

Em apenas quatro meses praticando o esporte, conquistou sua primeira vitória. Ainda com seis anos, Jéssica venceu o Campeonato Mineiro de Karatê, em Belo Horizonte. Vieram mais vitórias. Hoje, aos 20, Jéssica é nove vezes campeã mineira, seis vezes campeã brasileira, tricampeã sulamericana (individual), tricampeã panamericana (individual), campeã sulamericana e panamericana por equipe.

Sonho e fome

Em outubro, participou de campeonatos na Turquia e na Alemanha e, no mesmo mês, conquistou o bronze em sua estreia nos Jogos Pan Americanos de Guadalajara, no México. “Sempre sonhei com o Pan”, diz. As medalhas continuam rendendo momentos inesquecíveis à atleta. Resultado de muita força – e esforço.

De 2005 a 2007, Jéssica enfrentou bastante dificuldade em perder peso. “Tinha que manter os 53 quilos da minha categoria e sentia muita fome. Acordava de madrugada, sentia falta de chocolate. Neste período, minha mãe me ajudou muito, tanto na alimentação como me incentivando nos exercícios aeróbicos que tinha de fazer”, lembra.

Hoje com 47 quilos, Jéssica concilia treinos diários, que começam às 7h, com a vaidade – vai para o tatame de escova no cabelo e maquiagem nos olhos e lá encontra a disciplina que diz não ter muito fora dele. “Sou muito agitada, não tenho muita ordem em casa. O karatê é que me põe no eixo, é onde eu queimo todas as minhas energias”, comenta.

Fora do tatame, a atleta cursa o segundo ano de Fisioterapia na Universidade do Vale do Sapucaí, namora e sai para dançar com os amigos quando não está competindo. Jéssica da Dalt revela ainda que faz parte do Grupo Universitário Móvel de Palhaçada Intensiva, que visita crianças em UTI e da Liga Geriátrica, que dá aulas de alongamento para a 3ª idade.

(*) Com informações da Mgsulnews.com.br .

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