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Steve JobsSteve Jobs

Steve Jobs na prateleira

(brpress) - Biografia do criador da Apple é best seller em 2011, mostrando que, apesar de assimilar emoções, Jobs podia ser muito rígido.

(brpress) – Batizada apenas de Steve Jobs, a biografia autorizada do cofundador da Apple (1955-2011) é um dos best sellers de 2011. O livro é baseado em mais de 40 entrevistas feitas ao longo de dois anos com o executivo. A obra é assinada por Walter Isaacson, diretor-geral do Instituto Aspen, ex-presidente da CNN e editor da revista Time, autor de biografias de Benjamin Fraknlin e Albert Einstein.

A publicação – que chega com aura de definitiva –, cuja edição brasileira é da Companhia das Letras e tem 624 páginas (R$ 49,90 e R$ 32,50, o e-book), também conta com opiniões de seus maiores amigos, colegas e concorrentes. Em entrevista sobre o personagem principal da publicação, Isaacson afirmou que Jobs era “intenso”.

“Emocional”

“Ele reagia de forma muito emocional ao mundo”, completa Isaacson. “Gente de tecnologia não costuma ser boa em compreender emoções, mas ele entendia. Parecia saber exatamente o que você estava pensando. É como se ele assimilasse emoções melhor do que todos. Apesar de sempre ter sido muito cordial, o vi perder a paciência mais de uma vez com os outros. Ele conseguia ser muito duro, às vezes”.

O fundador da Apple lutou até o fim contra um raro câncer no pâncreas, que corresponde a 5% dos casos desse mal. Isaacson conta que esse tumor era curável por meio de uma cirurgia, mas Jobs achou a opção muito invasiva e preferiu tratamentos alternativos, como mudança de dieta. “Perguntei por que não fez a cirurgia e ele respondeu que não queria que seu corpo fosse violado daquela maneira. Adiou (a cirurgia) por nove meses”, disse.

Criatividade, obsessão e LSD

Numa época em que as sociedades de todo o mundo tentam construir uma economia da era digital, Jobs se destaca como o símbolo máximo da criatividade e da imaginação aplicada à prática. “Steve fornecia uma inspiração fenomenal e altos padrões para que membros de sua equipe fizessem coisas das quais eles mesmos chegam a duvidar que podiam”. A principal arma de Jobs era a criatividade e o estímulo dela entre os colaboradores.

É público e notório que Jobs usou LSD na juventude e isso é abordado na biografia, citando Bill Gates. Segundo Jobs, o bilionário fundador da Microsoft não passava de uma pessoa sem imaginação, acostumada a copiar a ideia dos outros. Para o ex-CEO da Apple, Gates seria alguém mais aberto às inovações se tivesse usado LSD ou realizado uma viagem espiritual nos tempos de faculdade.

O fato de ser uma criança adotada foi determinante na personalidade de Jobs. “Ele me contou que ser adotado o fazia se sentir independente e alheio ao mundo, e também se sentir especial”, disse o biógrafo. Jobs não tinha hobbies, apenas duas coisas o interessavam: “Sua família – era completamente apaixonado por sua mulher e tinha uma relação ‘fortíssima’ com seus filhos – e seu trabalho na Apple”, que também trouxe grandes decepções ao cofundador da empresa americana.

Sem censura

Embora tenha cooperado com esta obra, Jobs não pediu nenhum tipo de controle sobre o conteúdo, nem mesmo o direito de lê-lo antes de ser publicado. Não estabeleceu nenhum limite: pelo contrário, incentivou seus conhecidos a falarem com franqueza. “Fiz muitas coisas que não acho louváveis, como ter engravidado minha namorada aos 23 anos de idade e a maneira como encaminhei a questão”, disse ele. “Mas não tenho nenhum segredo a esconder.”

Jobs fala com franqueza, e às vezes com brutalidade, sobre os companheiros de trabalho e os concorrentes. Do mesmo modo, seus amigos, inimigos e colegas apresentam um painel com as paixões, os demônios, o perfeccionismo, os desejos, o talento artístico, as manias e a obsessão controladora que formaram sua atitude empresarial única e os produtos inovadores que criou.

Jobs era capaz de levar à fúria e ao desespero quem estivesse perto dele. Mas a personalidade e os produtos, assim como um hardware e um software da Apple, estão unidos num mesmo sistema integrado. Sua história é ao mesmo tempo uma lição e uma advertência, e ilustra a capacidade de inovação e de liderança, o caráter e os valores de um homem que ajudou a construir o futuro. NÃO TEM ASPAS AQUI, NO COMEÇO E NO FIM? QUEM TA AFIRMANDO ISSO?

Apple sem Jobs

Apesar de ter perdido seu maior líder, a Apple não deve perder potência. Ainda vivo, Steve Jobs cercou-se dos melhores profissionais para manter o império de genialidade que construiu. Jobs afirmava que seu maior orgulho era ter criado uma empresa que “prosseguiria sem ele”, graças à sua equipe.

Atualmente, quem desempenha o papel que antes era do cofundador da empresa é Tim Cook, novo executivo-chefe da empresa.

BOX – Jobs no teatro

(Nova York, brpress) – Mesmo com a morte recente do criador de iPhones e iPads, um monólogo em tom crítico sobre a figura e a influência de Steve Jobs estreou no The Public Theater, em Nova York, no último dia 17 de outubro. Agonia e Êxtase de Steve Jobs retrata a relação entre as maravilhas trazidas pelos aparelhos da Apple e o custo “humano” para criá-los.

Segundo o ator e idealizador Mike Daisey, a peça não é uma homenagem a Jobs, mas, sim, um “conto hilariante e angustiante sobre beleza, orgulho, luxúria e desenho industrial”.

O espetáculo mostra as obsessões tecnológicas de Jobs por tecnologia e histórias pitorescas vividas pelo próprio executivo, como sua visita às fábricas do iPod e do iPhone na China.

A peça Agonia e Êxtase de Steve Jobs saiu de cartaz em 13/11.

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