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Dionne BromfieldDionne Bromfield

Dionne Bromfield, orgulho de Amy

(Londres, brpress) - Afilhada de Amy Winehouse, que abre o Summer Soul Festival, que encerra neste sábado (28/01), em Florianópolis, tem só 15 anos mas promete. Por Juliana Resende.

(Londres, brpress) – O fato de Amy Winehouse ter feito uma marketeira aparição, antes de morrer, no show da afilhada Dionne Bromfield, no iTunes Festival, em julho de 2011, diz muito. A garota, que abre o Summer Soul Festival, em São Paulo, nesta quinta (26/01), é a primeira artista contratada do selo de Amy, Lioness Records. O que a musa desencarnada queria, na verdade, fazendo aquela dancinha casual, mascando chiclé de bola e cara de quem não quer nada no palco, roubando as atenções de Dionne? Passar o “bastão” para a menina? Provavelmente.

    Dionne só tem 15 anos (16, em 01/02), mas leva, sim, jeito para a coisa. Leia-se: soul. Tem uma vozinha pequena perto da de Amy, não tem um fio de cabelo da rebeldia do topete e da personalidade da madrinha, nem aquele ar de eterna bad girl. Mas a garota teve uma excelente mentora e pode fazer carreira de peso, de forma bem pensada e administrada e sem a pendência para adição desenfreada que matou uma das maiores vozes e figuras femininas surgidas na indústria da música.

Determinada e disciplinada

    Dionne parece determinada a se tornar uma estrela do rhythm’n blues, soul e, quem sabe, jazz. Nem vai mais à escola (estuda em casa), para se dedicar à música. Não tem nada de visceral nem de femme fatale –ainda é uma adolescente e veste certa ingenuidade como tal. Mas a menina canta – oh yes, ela tem uma gargantinha promissora. Amy, que nunca foi boba, sabia disso e investiu não só cifras como deu a cara a tapa, lançando a mocinha com swing de cantora negra, sendo realmente negra.

    Na versão carioca do Summer Soul Festival, ela cantou Ain’t No Mountain High Enough (clássico de Marvin Gaye) e Tears Dry On Their Own (em homenagem à Winehouse), tirou o palavrão da canção Fuck You (escrita por Bruno Mars, mas famosa na voz de Cee Lo Green), mudando para Forget You e guardou seu único hit – Yeah Right – para o final.

    Os caminhos estão abertos para Dionne e ela parece querer aproveitar seu talento com disciplina. Faz sentido. Com a carreira estancanda com mais baixos do que altos, cansada de relacionamentos frustrantes, com a cara sempre cheia, numa eterna ressaca vigiada, Amy Winehouse preparou uma ‘sucessora’ e a apresentou ao público, sob sua chancela. Gravou a menina e a divulgou em vida com todo amor e dedicação. E, quem diria?, fez dinheiro com o Lioness Records.

    De acordo com o jornal The Sun, o mesmo que estampou a cantora fumando crack e cheirando pó em tantas capas, a gravadora de Amy teve um “lucro impressionante”: 44 mil libras (cerca de R$ 120 mil) nos seus primeiros doze meses. Distribuído pela Island Records, o Lioness Records foi criado por Amy para lançar o trabalho musical da afilhada – Introducing Dionne Bromfield, o único disco do selo até agora, composto por 12 regravações de clássicos do soul.

    No começo de 2011, o selo contratou o segundo artista de seu casting, o cantor londrino Zalon Thompson, então backing vocal da banda de Amy. O disco estaria sendo produzido por Mark Ronson, produtor do CD Back to Black, que catapultou Miss Winehouse às paradas de todo o mundo e é o terceiro disco mais vendido do século 21 até agora.

(Juliana Resende/brpress)

Summer Soul Festival – Florianópolis
28/01, no Stage Music Park, com Dionne Bromfield, Bruno Mars, Seu Jorge, Florence and The Machine e Rox.
Ingressos: de R$ 150,00 a R$ 300,00.
Venda online: http://www.livepass.com.br/summer-soul-festival/
Pontos de venda: Multisom (Shopping Beiramar, Shopping Iguatemi, Shopping Itaguaçu)

    Assista ao vídeo com Amy Winehouse e Dionne Bromfield, em um ensaio, cantando If I Aint’ Got You:

https://www.youtube.com/watch?v=dRiwpUOjUQk

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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