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Dr. Roberto Zeballos e PeléDr. Roberto Zeballos e Pelé

Médico magnético

(São Paulo, brpress) - O sorriso largo e franco do Dr. Roberto Zeballos conquistou celebridades, mas seu grande diferencial está no método humanista. Por Juliana Resende.

(São Paulo, brpress) – Quem conhece Dr. Roberto Zeballos pessoalmente, em seu consultório numa imponente clínica de alto padrão, no bairro paulistano Jardim América, tem uma desconcertante e grata supresa: o médico de celebridades, de Pelé a Paulo Ricardo (e muitos outros), não tem uma vírgula de arrogância e é de uma simplicidade acolhedora. Mais: percebe-se logo o poder do sorriso largo e franco que conquistou fidalga clientela, muito mencionado entre os fãs, digo pacientes, do clínico geral e imunologista. O magnetismo do médico é inegável, mas o grande diferencial de Dr. Zeballos é o método.

Aos 50 anos, Dr. Zeballos faz parte de uma linhagem especial de médicos que, além de primar pelo rigor no diagnóstico e na utilização de tratamentos de ponta, clinica com um olhar generoso, humanista e abordagem holística. Dirententemente da “cultura do convênio” (as famigeradas consultas de 15 minutos) e da “emissão de receita” (não se pode sair de uma consulta sem “remédio”), este médico conversa com pacientes sobre sua vida, o momento que estão passando, o que os alegra, o que os aflige e o que, de fato, estão sentindo – ou seja: é um processo analílico que vai muito além da doença propriamente dita e toma corpo no decorrer do tratamento.

Sistema energético

Embora não esteja cientificamente comprovado que a atitude do paciente – positiva e/ou negativa frente a doenças – conte um bocado em sua recuperação, a “mágica” de Dr. Zeballos está em direcionar o doente para uma atitude vencedora. Nas palavras do médico: “Porque ele [o paciente], acreditando na cura, já resolve boa parte dos problemas”, diz. Nesse sentido, além dos sistemas fisiológicos tradicionais, como linfático, nervoso, digestivo, cardiovascular, etc, Dr. Zeballos dá igual atenção ao “sistema energético”. Foi como o médico batizou o que chama de “algo mais” em cada um de nós.

O médico acretida que energia condensada com pensamentos positivos pode materializar “milagres” – assim como qualque objeto que o homem tenha criado primeiro em sua cabeça foi materializado. O poder da mentalização – que Dr. Zeballos pratica desde criança, colhendo resultados e atribuindo à sua bem-sucedida trajetória profissional sua intenção de sucesso – é, desta forma, ingrediente fundamental no tratamento e no advento da cura, assim como ferramenta-mestra para toda a vida.

No livro Desejo, Logo Realizo – A Saúde Plena Depende de Nós (Editora Peirópolis, 136 págs., preço médio R$ 25,00), lançado com sucesso em julho este ano, Dr. Zeballos cita uma frase de Charles Chaplin – “Nosso cérebro é o melhor brinquedo que já foi criado”, completando-a com um sugestivo “nele se encontram todos os segredos – inclusive o da felicidade” – sentimento ou estado mental fundamental para vencer doenças. “Defendo que nossa mente é um grande armazém de ideias de capacidade inesgotável e que os átomos nada mais são que unidade de informação que, dependendo de como se combinam, representam a realidade”, explica.

Física quântica

Zeballos encontrou na física quântica, algumas respostas para seus experimentos. No livro The Grand Design, o físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking conclui: “O universo pode e irá criar a ele mesmo do nada. A criação espontânea é a razão pela qual algo existe ao invés de não existir nada, é a razão pela qual o universo existe, pela qual nós existimos”. Ou seja: “tudo veio da não-matéria, de uma energia pura que se manifesta na materialização”, diz o médico. “O universo traz possibilidades infinitas e nossa imaginação também é infinita, mas quando nós escolhemos as nossas possibilidades, aí ocorre a experiência da realidade”. Partindo dessa premissa, podemos mudar e criar situações as mais diversas, de acordo com nossa vontade.

Nesse sentido, o trunfo do método de Dr. Zeballos seria estimular o poder de cura do próprio paciente – paralelamente a todas as condutas protocolares –, por meio da ativação de seu sistema energético em função da busca por um equilíbrio dinâmico focado no desejo de curar-se. Dr. Zeballos relata no livro o testemunho de curas ditas “impossíveis” em seus 25 anos de clínica e afirma que pessoas vitoriosas simplesmente acreditam no triunfo e realizam-no, utilizando as leis do universo a seu favor.

Fé = “algo mais”

O melhor remédio seria então encher-se de pensamentos vitoriosos? Sim, além de perdoar-se sempre. Muito se fala da fé de Reynaldo Gianecchini, no enfrentamento do câncer no sistema linfático que acometeu o ator de 39. “Ele tem fé absoluta”, declarou sua mãe, Heloisa Helena Gianecchini, à coluna de Mônica Bérgamo, do jornal Folha de S. Paulo no último domingo (20/11).

Para Dr. Zeballos, é evidente a presença de “algo mais” em cada um de nós – o que é decisivo para a recuperação em face à doença e adversidades. A esse “algo mais” – ou “fé”, na linguagem popular –, o médico chama de sistema energético. “Já vi gente que estava com câncer controlado e, ao ficar contrariado por algum motivo, a doença passa a se desenvolver mais rápido”, conta.

“É lógico que a vontade de viver tem um poder imensurável”, ressalta. “Mas o Steve McQueen, por exemplo, teve um câncer agressivo que não cedeu com a luta do ator pela vida. Por que? Não sabemos se ele estava deprimido. Tem outros fatores, mas uma coisa é certa: a motivação e a paz de espírito são transformadores”, pondera.

Razão de viver

E quando o paciente não tem essa “fé”? Embora seja forte a vontade dos médicos, ele teria a chance de cura? “Esse é o maior problema do ser humano: a falta de desejos e intenções. Por isso, inclui no livro um capítulo inteiro sobre o assunto: Motivação, a Força Motriz da Alma. “A maioria das pessoas hoje não sabe o que quer e isso as fragiliza, tornando a motivação muito volátil, e surgem as compulsões, síndromes do pânico e diversas neuroses, gerando desequilíbrio energético. Toda essa energia tem de ir para algum lugar – tem de estar sendo canalizada em coisas novas e motivantes, não rotineiras, diferentes e desafiadoras.

Se tivermos a consciência de que nós controlamos nossos desejos e intenção – sem a punição e a culpa –, o universo certamente conspirará em nosso favor. “O universo não nos julga, como a sociedade, apenas nos faz experimentar nossas escolhas, sejam elas punitivas e/ou gloriosas”, explica o médico, citando experiências realizadas pelo pesquisador japonês Masaru Emoto mostrando que a estrutura molecular da água pode ser alterada pela interferência da natureza e do homem, por pensamentos positivos ou negativos, poluição, música relaxante ou rock pesado, agentes refletidos na beleza ou na feiúra das pedras de gelo. “É a emoção agindo diretamente na conformação dos átomos, na manifestação da realidade”, argumenta Zeballos.

Punição

“Por isso, é importante manter uma atitude positiva diante da vida – e de suas adversidades, incluindo doenças”, diz Dr. Zeballos. Ele acredita que não há coincidência – mas sincronicidade: “Toda realidade que se vive é precedida de um desejo anterior intenso e cheio de emoções”, decreta o médico. “A culpa é uma intenção punitiva, foi uma invenção cultural – para controlar nossos desejos, em função dos valores regiliosos e sociais convenientes à moral e aos interesses vigentes”.

“Sou um médico técnico mas verifico a carga emocional, acredito que as doenças crônicas são fruto de um desequilíbrio energético”. Então, a maioria das doenças têm um fundo emocional? “Especialmente as sídromes do século 21 – o estresse e a ansiedade desequilíbram as funções automáticas. Diarréia, fibromialgia, depressão, síndrome do pânico, etc. É por isso que todas costumam sumir com o uso de antidrepressivo – a razão é comumente puramente emocional”.

Dr. Zeballos busca mais respostas – sempre – pois as perguntas não param de surgir sobre vida, morte, longevidade, plenitude, existencialismo, medicina… “Meu objetivo principal com o livro e meu trabalho é dar uma acordada numa humanidade que está sem referências. É afirmar, sem medo de errar, que nós temos um controle infinitamente superior ao que a gente normalmente pensa ter sobre a nossa realidade – que não seja 100%, levando em consideração os agentes externos, mas é muito grande e deve ser acessado”.

Controle e responsabilidade

Isso vale na saúde e na doença, para toda a vida. “Essa conscientização de que somos responsáveis diretos pela nossa saúde e nossa realidade está ligada a uma revolução em termos de comportamento – é preciso mais introspecção, meditação, calma, o hábito de tirar um momento para si”, prescreve. “A humanidade está ávida por mudanças de atitude, de soluções para suas angústias causadas pela avalanche de tecnologia e informação, está carente de afetividade e tempo para reflexão”, adverte o médico, sugerindo treinar o autocontrole com foco na concentração de energia naquilo que desejamos, arregaçar as mangas e soltar a imaginação, visualizando metas – e graças – alcançadas.

RECOMENDAÇÕES DO DR. ZEBALLOS PARA VIVER MELHOR:

1) Faça o que gosta de fazer;

2) Evite o sentimento de culpa, fracasso e insatisfação;

3) Evite o ciclo de pensamentos pessimistas, preenchendo a mente com pensamentos positivos;

4) Relaxe sempre e visualize metas alcançadas;

5) Pergunte sempre a você mesmo: quais são minhas aspirações? Meus projetos profissionas? Como anda meu lado afetivo?

6) Concientize-se daquilo que serve para você;

7) Evite o complexo de inferioridade;

8) Ame-se com paixão;

9) Lembre-se de um momento em que se sentiu vitorioso e respire fundo, sentindo novamente a sensação;

10) À noite, tome um banho depois deite-se e faça 10 respirações profundas, imaginando-se num lugar agradável. Durma bem e, ao acordar, lembre-se de espreguiçar bem o corpo.

(Juliana Resende/brpress; colaborou Gleide da Costa/Especial para brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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