Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Brasil não aproveita capacidade técnica e de infraestrutura para produzir remédios do coquetel anti-HIV. corpoacorpo.uol.com.brBrasil não aproveita capacidade técnica e de infraestrutura para produzir remédios do coquetel anti-HIV. corpoacorpo.uol.com.br

Brasil pode produzir coquetel completo

(brpress) – Estudo realizado pelo Ministério da Saúde e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento aponta que país tem condições de produzir retrovirais.  

(brpress) – Um estudo feito pelo Ministério da Saúde, juntamente com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) aponta que o Brasil tem capacidade para produzir antiretrovirais e seus insumos. Atualmente, o país produz apenas oito dos 19 medicamentos usados no tratamento do HIV.

    A produção nacional dos remédios diminuiria os custos para distribuição do coquetel em toda a rede pública de saúde, que acontece desde 1996. Cerca de 70% do orçamento do Programa Nacional de DST e Aids, estimado em R$ 1 bilhão para 2010, está destinado à compra de importados.

Capacidade técnica

    O estudo Avaliação Técnica, Econômica e Legal da Capacidade de Reprodução de Retrovirais no Brasil – realizado em 2005, revisado e publicado este ano – indica que o Brasil possui capacidade técnica e infraestrutura laboratorial (pública e particular) para a produção dos medicamentos. Porém, existem três pontos de entrave: a política de compras públicas; a lei de patentes e a pouca utilização das licenças compulsórias.

    A compra dos retrovirais é feita apenas pelo governo, que continua encomendando medicamentos da chamada primeira linha, usados no início do tratamento anti-HIV, dos quais a grande maioria não está mais sob proteção de patentes. Além disso, o país importa insumos da China e Índia, que não seguem normas de qualidade de Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), fazendo com que seja necessário reprocessamento e elevação de custos.  

    O levantamento aponta também “má utilização” do licenciamento compulsório, conhecido como quebra de patente, o que não significa retirar os direitos de propriedade da empresa, mas pagar uma taxa para que outros produzam o mesmo medicamento, estimulando a  concorrência.

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate