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Mulheres já sofrem mais que homens

(brpress*) - Dupla jornada, pressão por resultados, fumo e falta de exercícios físicos são fatores que contribuem para aumento de doenças cardíacas entre população feminina brasileira.

(brpress*) – Uma pesquisa inédita, realizada pelo Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, revelou que o número de infartados caiu 12% em 2010, comparado ao ano anterior. No entanto, entre as mulheres de 60 a 89 anos ocorreu o inverso: um aumento de 3,8%. Dupla jornada, pressão por resultados, fumo e falta de exercícios físicos são fatores que contribuem para o aumento das doenças cardíacas entre a população feminina brasileira.

Segundo César Jardim, cardiologista do HCor, apesar de as doenças cardiovasculares causarem mais mortes, as mulheres tendem a se preocupar mais com o câncer, como de útero, ovário e mama. “Isso faz com que elas deixem de valorizar a questão cardiológica, que deveria assustar mais, até por conta dos números”, explica.

As doenças do coração predominavam entre os homens, mas, segundo o especialista, o cenário mudou por conta do aumento das horas trabalhadas por elas, que muitas vezes é maior do que a deles.

Hipertensão e depressão

Doenças como hipertensão e diabetes também levam a problemas cardiovasculares, e questões genéticas, sedentarismo e alimentação inadequada são fatores determinantes para o aumento do problema. “A principal batalha contra esses problemas são os cuidados com os fatores de risco. Por isso, é importante levar uma vida saudável e fazer os exames regularmente, como medir a pressão, calcular a taxa de glicose no sangue e o nível de colesterol”, esclarece Jardim.

Recentemente, o American Heart Association (AHA) divulgou novas diretrizes para facilitar o diagnóstico e a prevenção de doenças do coração entre o público feminino. No documento, a associação ampliou a lista de fatores de risco, incluindo depressão, artrite reumatóide, lupus e até mesmo alguns tipicamente femininos, como diabetes gestacional e hipertensão na gravidez.

A mesma pesquisa concluiu que entre os homens houve queda de 17%. A faixa etária dos pacientes infartados no sexo masculino se concentra entre 45 a 74 anos.

Os indicadores para uma boa saúde cardíaca são colesterol abaixo de 200mg/dL, pressão sanguínea menor que 120/80 mm Hg, glicose menor que 100 mg/gL, índice de massa corpórea (IMC) abaixo de 25. Somados a isso, o hábito de praticar exercícios, não fumar e cuidar da alimentação, consumindo principalmente fibras e controlando gorduras saturadas e sódio contribuem para a boa forma do coração.

(*) Com informações da Target Consultoria em Comunicação Empresarial.

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