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Julie &amp

(brpress) - Comédia romântica de Nora Ephron (que escreveu e dirigiu o longa Sintonia de Amor) encanta. Primeiro, pela presença dominadora e adorável de Meryl Streep; segundo pela espirituosa atuação de Amy Adams. Por Eliane Maciel.

(brpress) – Julie & Julia (EUA, 2009), a comédia romântica de Nora Ephron (que escreveu e dirigiu o longa Sintonia de Amor) é uma produção que encanta. Primeiro, pela presença dominadora de Meryl Streep, que vive Julia Child; segundo pela espirituosa atuação de Amy Adams, como a confusa e desolada Julie Powell; e terceiro pela inspiração gastronômica que o filme causa.

A primeira cena já dá a dica: Julia Child, em pleno território francês dos anos 1948, degusta uma refeição composta por um prato requintado: um peixe extremamente atraente, coberto de manteiga que dá muita (mas muita mesmo!) água na boca. Tanto que faz com que a personagem até se emocione.

Panelas conectadas

Na França, Julia estuda na famoso escola de culinária Le Cordon Bleu e começa a cozinhar ao lado de chefs franceses totalmente respeitados. Anos se passam e o filme agora se ambientar no território americano, ao redor da vida desestruturada e entediante de Julie, ao lado de seu marido e do seu emprego sem muita perspectiva de boas emoções.

Para tentar se recuperar do tédio total, Julie decide criar um blog seguindo as dicas de completamente todas as receitas publicadas por Julia em seu livro. São 524 receitas do livro best-seller Mastering the Art of French Cooking, traduzido por Julia Child exclusivamente às donas de casa americanas, testadas e comentadas por Julie Powell como um refúgio à monotonia.

Desta forma, a vida das duas são mostradas em paralelo ao longo do filme, cada uma em sua ápoca. E Julie correndo contra o tempo para finalizar todos os testes de todas as receitas nos 365 dias do ano. Julia foi a responsável por introduzir a culinária francesa em território americano, além de se tornar uma celebridade requisitada ao voltar para os Estados Unidos e apresentar programas de TV até os anos 1990.

Livro

A inspiração real do filme de Nora Ephron veio do livro da verdadeira Julia Child, entitulado My Life in France e do livro da também verdadeira Julie Powell, Julie & Julia, em que ela cita passo-a-passo todas as suas tentativas do desafio que ela traçara a si mesma.

Uma das curiosidades do filme é que a Julia original media quase 2 metros de altura e no filme é possível imaginar que realmente Meryl Streep seja tão alta quanto ela. A voz de Meryl também remete à voz real da verdadeira gigantona – exatamente como pode ser conferido em alguns snippets encontrados no YouTube, com apresentações de Child, na década de 1960.

Meryl Streep e Amy Adams, juntas, foram capazes de transformar o filme em algo nada trivial. Responsabiidade esta, também, da diretora e roteirista. Amy agrada. Mas Meryl, para variar, mais uma vez arrasa. E inspira o público, de certa forma, a querer sair da sala escura direto para a cozinha. Para cozinhar e provar.

(Eliane Maciel/Especial para brpress)

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