Mari Kondo ressignifica os brechós
(brpress) - Colunista sugere que brechós são parceiros ideais para doações de peças que não queremos mais, mas podem ’alegrar’ outros.
((brpress) – Vão dizer que é coisa de oriental sistemático, mas o fato é que a japonesa e musa da arrumação, Mari Kondo, sabe o que fala. E ela endossa os brechós como parceiros importantes na tarefa de nos livramos daquilo que não nos serve mais – inclusive no sentido emocional. “Só fique com o que te traz alegria”, diz a japa no best seller A Mágica da Arrumação (2014).
A colunista da Bandnews FM Inês de Castro comentou sobre o método KonMari [https://konmari.com/, que promete não apenas uma casa com menos coisas, mas também uma mente limpa e um mood leve. “Como a ordem atual é reciclar, devemos levar todas as roupas que não usamos mais aos brechós”.
O viés psicológico da coluna alerta, no entanto, que, “ao invés de entulhar tudo que você não usa mais em um brechó e sair de lá de alma lavada, é melhor abraçar a ideia da triagem, que é bem mais regeneradora para nosso espírito”.
Não é só descarte
Ou seja, escolha as peças que vai doar colocando aquela energia boa do desapego e da generosidade no processo de seleção. Desfazer-se do que um dia já lhe foi útil (e trouxe felicidade) não deve ser um simples e desalmado descarte. Os brechós – e os novos donos das roupas – agradecem.
Escolha ainda outras instituições que podem precisar de itens de cama, mesa e banho, além de roupas masculinas (apesar de os brechós serem focados em peças femininas), como abrigos de moradores de rua e refugiados, asilos e orfanatos. A dona do Brechó da Rê, Regiane Soncini se encarrega de fazer essa ponte entre as doações recebidas e instituições que precisam.
Assista ao trailer de Ordem na Casa, programa de Mari Kondor no Netflix: