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Kristen Stewart faz uma Branca de Neve guerreira e corajosa. DivulgaçãoKristen Stewart faz uma Branca de Neve guerreira e corajosa. Divulgação

Os Lados B de Branca Neve

(brpress) - Para ler e ver: livro mostra várias versões do clássico literário que movimenta universo cinematográfico em 2012.

(brpress) – O drama da princesa indefesa, martirizada pela inveja e salva por um protetor é o tema de A Branca de Neve (Ed.Évora, 224 págs., R$ 29,90), do escritor Alexandre Callari, que reuniu contos originais, incluindo o primeiro da história, de origem italiana, escrito em 1634. Vale lembrar que a versão infantil apresentada pela Walt Disney, no filme de 1937, é bem diferente da narrativa original, que foi criada para discutir valores e conceitos morais.

    Espelhos, fadas, madrastas manipuladoras, bruxas, moças pueris e, claro, o príncipe são personagens dos contos das mais variadas regiões europeias que pontuam as histórias apresentadas nessa versão publicada pela Editora Évora, pelo selo Generale. Branca de Neve, em suas mais variadas origens, aborda temas como inveja, traição, ciúme, mentira, inocência, subserviência, martírio e heroísmo, tudo conduzido com todos os elementos necessários a uma boa história.

    E essa história é tão boa que, além de sobreviver na linha do tempo, só este ano Hollywood produz dois filmes sobre Branca de Neve. Nesta sexta (1º de junho), estreia Branca de Neve e o Caçador, com a ganhadora do Oscar Charlize Theron como a Rainha Má, Kristen Stewart (Saga Crepúsculo) como uma Branca de Neve guerreira e corajosa, além de Chris Hemsworth (Thor e Os Vingadores), como o caçador do título. A Disney também lançou sua versão comédia de Branca: Espelho, Espelho Meu, com Julia Roberts no papel da rainha e Lilly Collins (filha de Phil Collins) no papel da princesa – ainda bebendo na referência dos desenhos animados.

Folk

   No livro, todos os contos são comentados e analisados, a fim de explicar os elementos que os compõem e suas origens. As narrativas são oriundas do folclore de países como Alemanha, Itália, Suiça, Rússia, Escócia, entre outros. Os Irmãos Grimm e Charles Perrault também são lembrados, mas o que o autor apresenta aos leitores é um perfil desconhecido pela maioria das pessoas, envolvendo histórias de tragédia, terror e suspense.

   Na segunda parte do livro, Callari comenta a personagem e relata a história do clássico em suas variações, incluindo o cinema (desde a primeira película, de 1902, até chegar aos filmes de 2012), o teatro e a música. E como “quem conta um conto aumenta um ponto”, o próprio Callari dá vida a uma Branca de Neve criada por ele mesmo, recontando a história da bela moça fidalga e desamparada de um jeito peculiar, na terceira parte do livro.

AUTORES QUE ESCREVERAM SOBRE BRANCA DE NEVE:

– Jacob (1785-1863) e Wilhelm Grimm (1786-1859), mais conhecidos como  Irmãos Grimm, foram dois alemães que se dedicaram ao registro de várias fábulas infantis, ganhando assim grande notoriedade. Também deram grandes contribuições à língua alemã com estudos de linguística e do folclore.

– Giambattista Basile (1575-1632) foi um aristocrata erudito, talentoso narrador e observador atento da cultura popular, um verdadeiro mestre-construtor para a literatura italiana.

– Joseph Jacobs (1854-1916) foi um folclorista australiano que viveu na Inglaterra. Estudou o folclore do país coletando dados para publicar os Contos do Folclore Inglês, em 1890, entre eles o mais famoso: Os Três Porquinhos. Contribuiu também com a Enciclopédia Judaica.  Suas outras obras incluem coleções de contos de fadas celtas, uma coleção de contos de fadas indianos, uma edição das fábulas de Esopo, e um livro de viagens.

– Laura Gonzenbach  (1842-1878) foi uma folclorista suíça ,  que recolheu verbalmente entre camponeses e transcreveu os contos de fadas em uma série de dialetos europeus Seu trabalho é reconhecido como um dos mais importantes do século XIX, compilado por uma mulher.

– Thomas Frederick Crane (1844-1927) era um folclorista americano, acadêmico e advogado.

– Ernst Ludwig Rochholz (1809-1892) foi historiador e folclorista alemão.

– Alexander Pushkin (1799-1837) foi um romancista e poeta russo da era romântica que é considerado por muitos como o maior poeta russo e fundador da moderna literatura russa.

– Alexandre Callari é graduado em Letras. É escritor, tradutor, palestrante e aficionado por cinema e quadrinhos. No passado, também trabalhou com música e artes marciais.

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