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A TV no Armário debate preconceito

(brpress) - Lançamento vem a calhar pois novela Insensato Coração promete incendiar debates em relação ao modo pejorativo como homossexuais são tratados pela mídia.
(brpress) – A novela das oito da TV Globo, Insensato Coração, promete incendiar ainda mais os debates em relação ao preconceito contra homossexuais. Por isso, o livro A TV no Armário – A Identidade Gay nos Programas e Telejornais Brasileiros (Summus, 134 págs., R$ 31,90) vem a calhar.

A participação de seis personagens gays vai movimentar a trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Os autores pretendem abordar o assunto de forma crítica, tratando também da homofobia por meio do personagem Kleber – interpretado por Cássio Gabus Mendes –, um jornalista que tem conflitos com seu editor, um jovem gay.

“A mídia tem um papel determinante na formação da identidade”, afirma o jornalista Irineu Ramos Ribeiro, autor do livro. Para ele, a Globo assumiu explicitamente a defesa contra a homofobia e a intolerância, embora ainda exagere nos clichês e aborde de maneira equivocada algumas questões relacionadas às diferenças sexuais.

Caricatos

Baseando-se no pensamento de Michel Foucault e noções da teoria queer, ou teoria do estranhamento, o autor comprova que a televisão brasileira acaba transmitindo valores negativos, depreciativos e caricatos quando o assunto são os gays.

Baseada em ampla pesquisa, desenvolvida durante dois anos, incluindo a observação de toda a programação de TV, a obra abre caminho para problematizar a maneira pejorativa como a comunidade LGBT é retratada na telinha.

Respeito

Ribeiro mostra, em quatro capítulos, que os meios de comunicação ainda precisam avançar muito para retratar as diferenças de gênero, ajudando a reafirmar a identidade gay e a construir um mundo onde a diversidade seja respeitada.

“A TV tem dificuldade de se pautar por abordagens que informam sobre a amplitude que o tema sexualidade implica. A consequência disso é que acabam se restringindo à reprodução de enfoques que estimulam o preconceito”, complementa o autor.

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