
Mandela por ele mesmo
(brpress) - Em Conversas que Tive Comigo, mítico líder se mostra uma pessoa comum, com suas inseguranças, temores, dúvidas e insatisfações.
Trata-se da radiografia de um ícone que, aqui, se mostra uma pessoa comum, com suas inseguranças, temores, dúvidas e insatisfações – alguém distante do mítico arquiteto da “nova África do Sul”, que passou quase trinta anos na prisão.
Dia-a-dia
A obra oferece aos leitores acesso ao Nelson Mandela por trás da figura pública, a partir de seu arquivo pessoal, composto desde rascunhos de cartas e discursos a anotações pessoais, rabiscos feitos durante reuniões, notas em diário, relatos de sonhos e até registros de peso e pressão sanguínea e listas de afazeres.
O livro está dividido em quatro partes: a primeira reúne as cartas da prisão, datadas de 1969 a 1971; a segunda reproduz conversas gravadas em encontros informais e íntimos.; a terceira parte do livro traz os cadernos mantidos por Mandela.
Estão lá os registros de sua viagem pela África e Inglaterra, as notas sobre o aprendizado de táticas revolucionárias e de guerrilha, a busca de apoio de líderes de países que tinham conquistado a independência recentemente e outras anotações anteriores à sua ida para a prisão.
A quarta parte, por fim, é composta por uma sequência inacabada do best seller Longo Caminho para a Liberdade. A ideia de uma possível continuação do livro acabou caindo por terra por conta de suas obrigações como presidente da África do Sul.