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FOTO - A jornalista Ana Maria Bahiana traduziu  livro Como a Geração Sexo-drogas-e-rock’n’roll Salvou Hollywood.cenaumprodutora.blogspot.comFOTO – A jornalista Ana Maria Bahiana traduziu livro Como a Geração Sexo-drogas-e-rock’n’roll Salvou Hollywood.cenaumprodutora.blogspot.com

Ode ao cinema de autor

(brpress) - Ana Maria Bahiana assina tradução de Como a Geração Sexo-drogas-e-rock’n’roll Salvou Hollywood, de Peter Biskind. Adriane Perin leu sem parar.

(Curitiba, brpress) – Como a Geração Sexo-drogas-e-rock’n’roll Salvou Hollywood (Editora Intrínseca, R$ 44,90, 52 págs.),  é um instigante livro do jornalista Peter Biskind, que revela bastidores de filmes referenciais, enquanto conta a história recente do cinema de maneira precisa e atenta ao que é mais importante. O trabalho tem tradução da jornalista Ana Maria Bahiana, que assinou boa parte das reportagens sobre cultura pop nos anos 70 e 80.

Biskind fez um minucioso levantamento de um período crucial da indústria cinematográfica, os anos 60 e 70, quando surgiu o chamado “cinema de autor” em Hollywood. Investigando os bastidores de filmes como Bonnie and Clyde, Sem Destino, Shampoo, O Poderoso Chefão, Contatos Imediatos de Terceiro Grau, A Última Sessão de Cinema, Loucuras de Verão, Taxi Drive, Apocalypse Now e Tubarão, Biskind fala também do talento e do destempero de cineastas que encontraram nas drogas e no sexo o aditivo para alimentar suas ideias.

Só que, quando Warren Beatty, Arthur Penn, Peter Bogdanovitch,  Francis Ford Coppola, George Lucas, Steven Spielberg, Martin Scorsese e Willian Friedkin chamaram para si a responsabilidade artística, também foram em direção a uma “bad trip” para dentro de seus próprios egos – e mexeram nas entranhas da indústria do cinema.

Tudo igual, tudo diferente

Até então os diretores eram peças menos importantes. A “nova Hollywood” mudou tudo. E parte dessa mesma turma, avaliam alguns, abriu caminho para a voraz indústria cinematográfica atual, que só tem olhos para resultados traduzidos em (altos) números. Em meio a disputas de poder desenrolam-se histórias pessoais, enquanto o autor faz uma radiografia precisa e educativa do momento em que a indústria do cinema se torna a gigante que é hoje.

Pagando um preço alto, é a constatação nostálgica que pode ser percebida ao final da leitura. “O cinema de diretor perdeu importância no final dos anos 70. Houve um movimento geral para o lado oposto do cinema autoral, na direção dos filmes controlados pelos produtores”, já previa o diretor de A Última Sessão de Cinema, Peter Bogdanocitch

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