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Uma das ilustrações de Angeli para o livro Laranja Mecânica. Foto: DivulgaçãoUma das ilustrações de Angeli para o livro Laranja Mecânica. Foto: Divulgação

Angeli ilustra Laranja Mecânica

(brpress) - Edição especial comemora os 50 anos do clássico de Anthony Burgess, com ilustrações do brasileiro, Dave McKean e Oscar Grillo.

(brpress) – Em comemoração aos 50 anos do livro Laranja Mecânica  (352 págs., R$ 79,00), do escritor inglês Anthony Burgess, a Editora Aleph lançou uma edição comemorativa. Três artistas foram convidados para ilustrar a obra: o quadrinista e ilustrador britânico Dave McKean (colaborador de Neil Gaiman em Sandman, Mr. Punch e Sinal e Ruído) criou as ilustrações da Parte I; a Parte II ficou a cargo de Angeli, criador dos inesquecíveis Rê Bordosa, Os Escrotinhos, Bob Cuspe; e a Parte III coube a Oscar Grillo artista plástico e ilustrador argentino.

    Cada um dos ilustradores ficou responsável pelas três fases do conturbado e violento “drugue” Alex que são narradas na novela (“O Mundo de Alex”, “A técnica Ludovico” e “Depois da Prisão”). Uma sessão e tanto de ultraviolência.

Edição brasileira

    Todas as ilustrações foram criadas exclusivamente para esta edição brasileira. O livro inclui, ainda, material extra composto por textos inéditos, a maioria do próprio Burgess.`

    O romance Laranja Mecânica (A Clockwork Orange) foi lançado na Inglaterra, em 1962, e rapidamente constituiu-se no maior sucesso de Burgess, servindo de base para o clássico do cinema dirigido por Stanley Kubrick e estrelado por Malcolm MacDowell.

Fenômeno pop

    Verdadeiro fenômeno pop, o livro já foi adaptado duas vezes para o cinema: a primeira, de 1965, teve a direção assinada por Andy Warhol, que baseou-se na história para escrever o roteiro do longa Vinyl, com participação da factory girl Edie Sedgwick; a outra, adaptação homônima de 1971, dirigida pelo cineasta Stanley Kubrick, é mais fiel ao romance e conseguiu conquistar o grande público.

    Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário.

    A estranha linguagem utilizada por Alex, soberbamente engendrada pelo autor,  empresta uma dimensão quase lírica ao texto. Ao lado de 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, Laranja Mecânica é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX.

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