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Ann DunhamAnn Dunham

Obama? É a mãe!

(brpress) - Uma Mulher Singular revela história nada convencional e desconhecida da mãe de Barack Obama, Ann Dunham.

(São Paulo, brpress) – Conhecida apenas como “uma mulher branca do Kansas” durante a primeira campanha presidencial de Barack Obama,  nos Estados Unidos, Stanley Ann Dunham teve uma vida memorável e nada convencional, como revela a premiada jornalista do New York Times Janny Scott na biografia Uma Mulher Singular (Ed. Record, 336 págs., R$ 39,90).

    Eleito um dos melhores livros de não ficção de 2011 pela revista Time, sai agora em português. Narra a trajetória e revela a complexidade da mãe do presidente reeleito Barack Obama.

Casamento inter-racial

    Conhecida apenas como Ann, ela saiu do Texas para o Havaí com a família, onde conheceu seu primeiro marido e pai de Obama, um estudante do Quênia, numa época em que o casamento inter-racial ainda era crime em boa parte do país e a segregação e a discriminação eram práticas corriqueiras.

    A sucinta descrição não faz jus à garota com nome de menino que cresceu no interior, casou-se com um africano (e depois com um indonésio), criou uma família multicultural e abraçou com devoção a carreira de antropóloga, como defende Janny Scott.   

Microcrédito

    Apaixonada por artesanato e disposta a fazer algo de concreto por sociedades menos abastadas que a norte-americana, foi trabalhar na Indonésia, onde conheceu seu segundo marido, teve outra filha e viveu por mais de 20 anos longe de Obama, para fazer o que amava: trabalho de campo, entrevistas com camponeses, projetos na área de microcrédito para artesãs, entre outras ações pelas quais é reconhecida.

    Tornou-se consultora de desenvolvimento e uma das primeiras especialistas em microfinanças. Direta ou indiretamente, deixou sua marca nos dois hemisférios.

Barack

    Divorciada duas vezes, ela se viu solteira, mãe de duas crianças multirraciais, cada uma com um pai originário de um país diferente. Criou os filhos na Indonésia, mas acabou mandando um deles, justamente Barack, para longe, aos 10 anos, a fim de lhe proporcionar uma educação melhor.
   
    Para explorar os vários capítulos desconhecidos da vida de Dunham, Janny Scott viajou para a Indonésia, o Havaí e diversas cidades dos Estados Unidos. Pesquisou arquivos, anotações pessoais, fotografias e cartas, e entrevistou quase duzentas pessoas, entre colegas, amigos e familiares de Dunham, incluindo seus filhos.

Inspirador

    O livro oferece um olhar inspirador e novo sobre como o caráter pode ser construído e passado de pais para filhos e uma visão instigante sobre as fundações do destino de Barack Obama.

    É também a triste história de uma mulher que morreu de câncer com apenas 52 anos, lutando para que o plano de saúde pagasse suas despesas, quando Obama começava sua primeira campanha para um cargo público – o que impossibilitou que ela assistisse à chegada do filho à Casa Branca.

    Barack Obama escreveu extensamente sobre o pai que o abandonou. Mas quase não falou de sua mãe, a mulher que, mesmo sem estar por perto o tempo todo, apresentou as possibilidades que levaram o menino negro criado pelos avós no Havaí à presidência dos Estados Unidos.
   
A autora

    Janny Scott foi repórter do New York Times de 1994 a 2008, quando começou a escrever este livro. Em 2007 e 2008, escreveu cerca de seis longos artigos biográficos sobre Obama, como parte de uma série do Times sobre a vida dos candidatos à presidência.

    Junto com outros membros da equipe da Times, ganhou o Pulitzer de 2000 para reportagens nacionais.

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