Santa Clara traduzida em poemas
(brpress) - Na nova coletânea, Márcia Villaça da Rosa enfrenta com espiritualidade e diários de viagens momento conturbado no Brasil.
(brpress) – Coletâneas de contos e poesias, individuais ou coletivas, são uma maneira recorrente para escritores independentes publicarem livros. É o caso da brasileira Márcia Villaça da Rosa. Ela lança em maio a coletânea de poemas Santa Clara (Nelpa Editores, R$ 32,50, 55 págs.).
Santa Clara é dividido em três capítulos: A Cartomante, Luar de Agosto e Sala Padre Anchieta. O primeiro capítulo é inspirado na magia cabalística das cartas de tarô; o segundo capítulo remete a personagens, situações e lugares pela qual a autora percorreu quando morou em países como Bélgica, Portugal e França; no terceiro capítulo, Rosa procura na palavra seu instrumento de transparência e transcendência – por que não fazer da poesia também um ritual espiritualista?
O título do livro se refere à Santa Clara de Assis (1193-1253) – seguidora de São Francisco de Assis e fundadora do ramo feminino da ordem franciscana, também conhecida como a Padroeira da Televisão – título concedido pelo Papa Pio XII em 1958 e que serviu de nome para música de Caetano Veloso. Nesse sentido, o livro Santa Clara é um posicionamento social, artístico e espiritual em um momento conturbado e difícil tanto politicamente como economicamente no Brasil – país em que a autora vive há cerca de 10 anos, após voltar da Europa.
Santa Clara pode ser adquirido no site da Nelpa Editores.