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Máscaras de Harry e Meghan estão entre os souvenies do casamento vendidos no comércio popular britânico. Foto: Geraldo CantarinoMáscaras de Harry e Meghan estão entre os souvenies do casamento vendidos no comércio popular britânico. Foto: Geraldo Cantarino

Meghan tem tudo a ver com Harry

(São Paulo, brpress) - Henry Charles Albert David, o príncipe Harry, é o desencanado da família real britânica. Deve ter sido um alívio para ele encontrar outra desencanada, a porém articulada e disposta Meghan Markle. Por Juliana Resende.

Juliana Resende/brpress

(São Paulo, brpress) – Henry Charles Albert David, o príncipe Harry, é o desencanado da família real britânica. Ele pode. O mesmo luxo não se aplica a seu irmão William – o segundo na linha de sucessão e quem vai, efetivamente, ser rei (Charles já disse que prefere continuar fazendo geléia – vale experimentar as deliciosas Duchy Originals, marca orgânica que ele fundou em 1990 e licenciou parcialmente para a rede de supermercados Waitrose). Harry é o sexto.

Por isso, ele pode sair por aí sem usar terno e gravata (vale até ser fotografado seminu na balada ou vestido de nazista, numa festa  à fantasia) e, por mais que ele queira se enquadrar, é o caçulinha da vovó (já que a mamãe foi-se precocemente). Quando visitou o Brasil, em 2014, Harry manteve a atitude low profile. “Conheci” o ruivo que as meninas tanto amam ciceroneando a imprensa paulista cobrindo andanças do príncipe por lugares nem tão aprazíveis da Paulicéia, como a Cracolândia. Eu, gerente interina de Comunicação e Diplomacia Pública do Consulado Britânico; ele visitando obras sociais ajudadas por ONGs britânicas, como a ACER Brasil, em Diadema (SP).

Harry jogou bola, beijos e pegou na enxada (calma, apenas para plantar uma árvore). Na ocasião, até trocou quatro palavras com jornalistas: “É claro que sim”. Isso foi tudo que disse o príncipe, quando perguntado se estava se sentindo bem no Brasil. Parece que Harry só queria conversa com Alessandra Ambrósio. Reza a lenda que ele pediu para ser apresentado a ela, na festa de aniversário feita para sua avó, the Queen, mesmo sem a presença dela, no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo, pouco antes da Copa. Não sei dizer no que deu o encontro da modelo com o príncipe, mas sei que Sabrina Sato, também convidada, pediu um intérprete para trocar algumas frases com Harry. 

Não presenciei encontros do príncipe com celebridades tupiniquins, mas com a molecada numa pelada em Diadema, ele até que foi legal. Bem na dele, tímido até. A certa altura da festa-família, o circo pegando fogo, tudo que o príncipe parecia querer era fumar um cigarro em paz. Não conseguiu. A cada movimento e gesto, um flash estourava em sua cara. Deve ter sido um alívio para ele encontrar outra desencanada, a porém articulada e disposta Meghan Markle. Apesar de ser do showbiz, a atriz tem pouca pompa e muita simpatia. Ela gosta de falar; ele é caladão. O deslumbre dela é quase imperceptível. E Harry finalmente parece à vontade. Já ela nasceu à vontade e não tem nada de recatada e do lar. Bela? Charmosa. 

(A jornalista e CCO da brpress Juliana Resende empresta o nome do hino do Clash para uma coluna que só é escrita quando Londres chama)

Veja mais fotos de souverirs do casamento de Harry e Meghan à venda no comércio popular britânico.

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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