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A blogueira Paulinha Sozinho com sua satchel Luiza Barcelos. aqueleblogdemoda.wordpress.comA blogueira Paulinha Sozinho com sua satchel Luiza Barcelos. aqueleblogdemoda.wordpress.com

A febre dos satchels

(brpress) - São aquelas bolsas com ares de mala escolar, que viraram queridinhas de celebridades. Por Juliana Resende.

(brpress) – A palavra de ordem em termos de bolsa para esta primavera-verão tropical – a exemplo da mesma estação que já acabou este ano na Europa e EUA – é satchel. São aquelas bolsas com ares de mala escolar, que têm origem no icônico modelo-padrão da Cambridge Satchels Company (www.cambridgesatchel.co.uk). O fabricante inglês atende estudantes da universidade de Cambridge e as peças viraram queridinhas de celebridades.

Falando nelas, a “culpada” do começo dessa onda satchel que voltou com tudo é a it girl Alexa Chung, que teve uma bolsa-objeto-de-desejo-de-todas da grife de luxo inglesa Mulberry batizada com seu nome. Daí em diante, magazines de moda do mundo inteiro como H&M, Top Shop, Urban Outfitters e ASOS começaram a disponiblizar “imitações” que resolvem o drama de quem está louca por uma bolsa satchel, mas não tem verba para adquirir uma original Mulberry (de £300 a 500, cerca de R$ 500 a 800, as menorzinhas) ou outra muito famosa, a PS1, da Proenza Schouler (custa quase US$ 2 mil a original).

Elegância e praticidade

O modelo PS1 da Proenza Schouler teve seu ápice como uma das bolsas mais desejadas no versão passado, segundo o site Modismo. Isso porque a peça consegue ser elegante e muito prática (binômio obrigatório a toda satchel), satisfazendo vários estilos de vida, looks e ocasiões. Por isso, a bolsa já tem várias “versões” mais baratas – inclusive da Arezzo (atualmente peça rara de encontrar, R$ 799,90).

A publicitária Paulinha Sozinho, que assina Aquele Blog de Moda, foi uma das que tentou adquirir a peça nacional: “Coloquei meu nome na lista de espera, mas perdi a paciência pra esperar. Além do mais, não estava certa se queria uma CÓPIA da bolsa cara.”

Dilema da cópia

Esse é o problema dos modelos “inspirados” nas vedetes originais. Por mais perfeitas que sejam, a sensação de usar uma imitação e ainda alimentar a indústria da pirataria pode ser um banho de água fria em qualquer resquício de glamour que ainda reluza em seu ombro amigo.

Paulinha Sozinha decretou num post sobre sua saga procurando um modelo satchel no mercado brasileiro: “Preferi algo mais sutil, que fosse apenas inspirado nela (PS1), uma coisa mais digna! Haha! Foi aí que eu encontrei essa aí ó (veja foto), da Luiza Barcelos”. Nada mal.

Preços dignos

A modete Julia Petit também não resistiu aos satchels e postou algumas dicas em seu site Petiscos. Fã das Cambridge Satchels, ela ressalta que as bolsas são feitas à mão e ao comprar uma no site da marca, você pode pedir para gravar suas iniciais no couro. “A ótima notícia é que há entrega para 36 países, e pelo que entendi, entre eles está o Brasil. Os preços vão de £66 a £85 [R$ 150 pagam a peça] e eu já estou sonhando com a amarelinha!”, escreveu Julia.

A H&M, rainha européia do precinho camarada, vende satchels a £15 – módicos R$ 50. Mas a bolsa é de plástico – o tal do couro ecológico usado num simpático modelo da nacional Fellipe Krein, que tem mais detalhes mas custa mais de R$ 300.

Genérico

O segredo para quem quer sua satchel mas não quer gastar os tubos é procurar um modelo “genérico” que não seja nem muito mal acabado, nem muito cópia desacarada da Mulberry e Proenza Schouler. Tarefa árdua no Brasil, onde os preços de bolsas estão pela hora da morte e a variedade é pífia.

Se for para o Reino Unido, onde esta repórter quase adquiriu uma satchel vermelha da H&M (www.hm.com), não deixe de ir à Top Shop (tem boas opções em couro mais em conta e mais modernas que a Arezzo), à Miss Selfridge e à sempre bacana Urban Outfitters (www.urbanoutfitters.com) que, como a H&M, está na Europa e EUA, mas – bingo! – agora entrega no Brasil, mediante frete de US$ 10. Mãos ao mouse!

(Juliana Resende/brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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