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London Fashion Week prega sustentabilidade anti-Brexit

(Londres, brpress) - Semana de moda britânica celebra internacionalização e anuncia campanha Switch to Green Energy, parte da agenda Positive Fashion, que tem a modelo Adwoa Aboah como representante. Por Juliana Resende.

(Londres, brpress) – Pelo segundo setembro consecutivo, quando acontece a London Fashion Week, semana de moda londrina, para Primavera-Verão, a diretora do British Fashion Council, Caroline Rush, faz um discurso anti-Brexit. Desta vez, ele veio acompanhado de apelo pela sustentabilidade, pedindo a adesão de uma indústria estimada em cerca de R$ 264 bilhões, 6% do mercado britânico e que emprega 880 mil pessoas – a maioria de diversas nacionalidades europeias. 

“Nossos negócios estão pedindo acesso gratuito tarifário à UE e fronteiras sem barreiras, além de apoiar oportunidades para construir parcerias culturais e economicamente benéficas com outros países”, disse Rush, em discurso de abertura da LFW, que vai de 15 a 19/9. “Continuamos a fornecer informações, estudos de caso e relatórios para o governo, enquanto continuamos tão internacionais quanto antes do referendo [em que ganhou o sim para saída do Reino Unido da União  Europeia], no ano passado.”

70 países, Europa e os chineses

É evidente a importância da internacionalização para a indústria da moda britânica, que vai além do varejo, a começar por universidades de moda, como Central Saint Martins, que são powerhouses criativas  atraindo talentos pagando mensalidades que chegam a R$ 50 mil por ano – especialmente chineses e russos endinheirados. O Designer Showrooms, exposição de estilistas iniciantes na LFW, é uma prova cabal de como o Reino Unido vem capitalizando os benefícios da globalização nas indústrias criativas: são 150 expositores de diversas nacionalidades. 

Computados compradores e visitantes, incluindo mídia credenciada, a conta fecha em 70 nacionalidades circulando pela London Fashion Week. Nas lojas, os turistas chineses são os que mais gastam no mercado de luxo britânico, abocanhando 23%, seguidos pelos americanos, com apenas 7%, segundo o Global Blue 2017. A União Europeia foi a maior importadora de tecidos e itens de vestuário produzidos no Reino Unido – sendo 74% do total de exportações do setor no país (aumentando 36% desde 2012 e totalizando R$ 27 bilhões em 2016). 

(Juliana Resende/brpress) 

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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