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Sexo e futebol, a tabelinha perfeita

(brpress) - Obviedade agora provada cinetificamente: quantidade de testosterona produzida pelo homem aumenta significativamente quando seu time ganha. Por Xico Sá.

Xico Sá/Especial para brpress

 

(brpress) – O Atlético é dono de Minas mais uma vez – Galo! –,  Sport penta, Fortaleza tetra, o show de bola do Santos, Flamengo triunfando contra o Ronaldo e o seu Corinthians, o Cruzeiro rumo à conquista da América… Nada como um campeonato atrás do outro. São os estaduais chegando ao fim, a Copa do Brasil nas semifinais, a Libertadores na área, a volta do Brasileirão e a Copa do Mundo em contagem regressiva.

 

A galera vai à loucura, os marmanjos piram em uma histeria que nem Freud deu conta: infinitamente mais perturbados do que as mulheres com essa doença. Mas reparem, garotas e afilhadas de Balzac, no aspecto maravilhoso desse fanatismo: os últimos levantamentos revelaram um dado que sempre pareceu bastante óbvio, mas precisava da aura científica para se eternizar: a quantidade de testosterona produzida por um homem aumenta significativamente quando o seu time do coração é vitorioso. Mesmo que o jogo seja contra o Íbis, considerado historicamente como o pior time do mundo, com 70 e tantos anos de derrotas nas costas.

 

Ora, sendo a testosterona um hormônio ligado diretamente aos estímulos sexuais, é claro que um homem de bem com o seu time será um animal pelo menos 27,6% mais “animado” nos trapézios e bambuais do Kama-Sutra.

 

O percentual acima representa a quantidade do hormônio produzida a mais no corpo de um homem nos dias de vitórias do seu clube. A pesquisa foi feita pela Universidade da Geórgia (EUA). É! Um bando de loucos do departamento de sexologia de tal cátedra.

 

As mulheres devem tirar proveito desta pesquisa e aprender com os seus parceiros tudo que sempre quiseram saber sobre tiros de meta, volantes, meia ofensivos, escanteios e, queira Deus, até mesmo os mistérios da lei do impedimento – uma das coisas mais enigmáticas para as mulheres normais.

 

Mais um dado interessante da pesquisa, aterrorizante para quem torce por times tipo “B”, é o seguinte: nas seguidas derrotas, o “homo-fanaticus” perde um tanto da sua capacidade de produzir hormônios (os mesmos 27,6%) e apresenta-se inapetente para o amor ou o sexo propriamente dito.

 

Tente reanimar um sujeito, amiga, mesmo com os melhores dos dengos orais, depois de uma derrota acachapante da sua equipe!

 

            Agora, as mulheres, que jamais compreenderam o banzo sartreano dos machos derrotados no futebol, podem entender aquelas quartas tristes e monossilábicas, como a desta semana para os fiéis corintianos ou fãs do Náutico no Recife.

 

O pior é que não adianta nada pedir para um sujeito mudar de time e tornar-se mais vencedor. Como sempre repito, mesmo com a promessa de 27,6%  de testosterona-plus, é mais fácil um homem-que-é-homem mudar de sexo do que de clube.

 

& MODINHAS DE FÊMEA

 

Para celebrar o Dia das Mães, que tem muito de comércio mas também é uma data afetiva e nobre, meu brinde às mães solteiras. Essas, sim, são heroínas e seguram uma barra que macho nenhum daria conta.

 

Parabéns a todas e até a próxima.

 

(*) A coluna Modos de Macho & Modinhas de Fêmea, do jornalista Xico Sá, é fornecida com exclusividade pela brpress. Fale com ele pelo e-mail: [email protected] ou pelo Blog do Leitor, no site brpress.net .

Xico Sá

O jornalista e escritor Xico Sá, é autor dos livros Modos de Macho & Modinhas de Fêmea (Ed. Record), Catecismo de Devoções, Intimidades & Pornografias (Ed. do Bispo), entre outros. Suas crônicas foram licenciadas pela brpress ao Diário do Nordeste, Diário de Pernambuco, O Tempo e Yahoo Brasil.

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