5 a Seco: quinteto no Auditório

(São Paulo, brpress) – Nesta sexta (03/09), às 21h, jovens e talentosos músicos tocam no Auditório Ibirapuera; Pedro Viáfora fala sobre o show e o projeto a Felipe Kopanski.

(São Paulo, brpress) – Reunindo cinco jovens talentosos, Vinicius Calderoni (24 anos), Tó Brandileone (23), Dani Black (22), Pedro Altério (22) e Pedro Viáfora (21), o grupo 5 a Seco se destaca como uma grande revelação da cena musical paulistana. Nesta sexta-feira (03/09), às 21h, o quinteto se reúne novamente para apresentar um show no Auditório Ibirapuera.

    Apesar da pouca idade e do fato de ainda não terem lançado nenhum álbum, o 5 a Seco chama atenção pela seriedade do trabalho desenvolvido por seus integrantes, que também possuem carreira individual. “Na verdade, todos nós temos o violão como primeiro instrumento. Ou seja, todos nós começamos na música tocando violão. Mas, o 5 a Seco está longe de ser um quinteto de violonistas”, explica Pedro Viáfora.

    Autoral e curioso

    Com um repertório de canções compostas por eles mesmos, como Gargalhadas, de Pedro Altério e Pedro Viáfora, Impasse, de Calderoni e Deixe Estar, de Tó Brandileone, o 5 a Seco desenvolve um trabalho autoral próprio e bem curioso, já que todos seus integrantes também se destacam como compositores.
Além das músicas próprias, o grupo ainda capta uma sonoridade única, variando inúmeros instrumentos no palco.

    “Variamos a formação instrumental para buscar texturas diferentes. Em nosso show, usamos 21 instrumentos. São oito violões (com diversas afinações diferentes), guitarras, clarinete, sanfona, moringa, cavaco, baixo, e vários outros de percussão. Usamos, inclusive, diversos pedais de efeitos e algumas programações. Ou seja, o show do 5 a seco também dialoga com novas sonoridades (eletrônica, por exemplo)”, revela Pedro.

De berço

    Como porta-vozes de uma geração e longe de gêneros pré-estabelecidos, o grupo 5 a Seco é fruto de uma união de músicos que têm a inspiração e a vivência musical apurada desde muito cedo, na própria família. Isso porque, Dani Black é filho de Tetê Espíndola e Arnaldo Black; Pedro Altério é filho dos compositores Rafael e Rita Altério e já gravou com Ivan Lins. Pedro Viáfora é filho do também compositor Celso Viáfora.

    Apesar do reconhecimento e da valorização do trabalho do quinteto, eles parecem não ter pressa para lançar o álbum de estreia. Ao menos, segundo Pedro Viáfora: “Não temos previsão, mas estamos pensando em gravar no ano que vem. Na verdade, o grupo começou como um projeto para uma temporada e acabou pegando a gente de surpresa. Começamos a conversar sobre o disco e sobre o nosso futuro como um grupo recentemente”.

    Apesar do tempo de espera para lançar o primeiro disco, o 5 a Seco evita assumir qualquer tipo de pressão e cobrança. “Como todos nós temos pretensões de ter carreira solo em paralelo, essa possível ‘pressão’ para o lançamento de um disco acaba não pesando tanto”, afirma Pedro Viáfora. “Sinceramente, me sinto mais pressionado para gravar o meu disco do que para gravar o do 5 a Seco”.

    Enquanto o primeiro álbum não chega às lojas, o quinteto se aproxima do público com convincentes apresentações. No próximo dia 15/09, o 5 a Seco faz uma participação especial no show da cantora Luiza Possi. Depois, o grupo segue para o Rio de Janeiro, onde se apresenta no Teatro Rival, dia 28/09. Em outubro, o grupo retorna ao Auditório Ibirapuera para um show ao lado Celso Viáfora.

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada).

Auditório Ibirapuera – Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 2 do Parque Ibirapuera; (11) 3629-1014; www.auditorioibirapuera.com.br