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Janis Joplin: no augeJanis Joplin: no auge

Ao vivo inédito de Janis arrasador

(brpress) - Uma boa forma de experimentar, conhecer ou curtir esse verdadeiro tsunami vocal é Live At The Carousel Ballroom 1968, CD recém-lançado. Por Fabian Chacur.

(brpress) – Janis Joplin (1943-1970) equivaleu a uma espécie de cometa no universo do rock. Como Amy Winehouse, durou apenas 27 anos, menos da metade deles dedicados à música, mas nesse curto período, esbanjou originalidade, vibração, energia e um talento que ainda hoje, mais de quatro décadas após sua prematura morte, soam impressionantes. Uma boa forma de experimentar, conhecer ou “apenas” curtir esse verdadeiro tsunami vocal é Live At The Carousel Ballroom 1968, CD recém-lançado contendo o fantástico registro de um show da cantora realizado em junho de 1968, que nunca havia sido lançado na íntegra.

    A gravação foi feita por Owsley “Bear” Stanley, técnico de som do Grateful Dead durante anos e considerado um dos responsáveis pelo aprimoramento dos equipamentos e das técnicas de gravação e de som nos shows de rock. Ele morreu em 2011, mas deixou como herança inúmeras gravações de shows, incluindo este de Janis.

Registro histórico

    Trata-se de um registro histórico, pois apenas dois meses depois, Janis sairia do grupo que a impulsionou rumo ao estrelato, o Big Brother And The Holding Company. Integrado por Sam Andrew (guitarra e vocal), James Gurley (guitarra e vocal), Peter Albin (baixo e vocais) e Dave Getz (bateria e vocais), o grupo teve Janis como vocalista de 1966 a 1968, e tinha como marca nesse período a energia e a vibração de suas performances.

    Não era um grupo tecnicamente perfeito, tanto que o empresário da cantora, Albert Grossman, achou que seria melhor para ela partir para a carreira solo e ter músicos mais qualificados para acompanhá-la. Um erro que iria gerar o álbum mais fraco da estrela, I Got Dem Ol’ Kozmic Blues Again Mama! (1969). Mas isso é história para outro texto. Voltemos ao novo CD.

    A fusão dessa banda (que, por sinal, existe até hoje e tocou no Brasil em 2010, na Virada Cultural) com Janis gerou um rock agressivo, poderoso e fortemente calcado no blues.

    Live At The Carousel Ballroom flagra o quinteto no auge, com seu som raçudo e a voz poderosa de Miss Joplin esbanjando talento, em canções como Combination Of The Two, I Need a Man To Love, Down On Me, Piece Of My Heart e a sublime Summertime, standard americano que ela tomou para si de forma avassaladora.

    Bear Stanley gravou o show de forma tão caprichada que chega a ser difícil acreditar que se trate de um registro de 1968, pois tudo está bem claro – vocais, guitarras etc, assim como a explosão multicor da alma roqueira do quinteto.

Fillmore West

    A embalagem do álbum também arrepia, em digipack reproduzindo a de um LP de vinil e encarte repleto de fotos, cartoons e textos informativos que permitem ao ouvinte se situar em relação ao grupo e ao momento da gravação deste show impressionante.
Vale lembrar que o Carousel Ballroom, situado em San Francisco, Califórnia, iria se transformar em semanas, ao ser adquirido pelo empresário Bill Graham, no Fillmore West.

    Poucas cantoras de rock e blues foram tão viscerais, verdadeiras e talentosas como Janis Joplin, e é sempre um prazer ouvir sua inspiradíssima voz, ainda mais captada de forma tão impecável pelo saudoso Bear, que gravou centenas de shows do Grateful Dead.

    Ouça Ball And Chain, com Janis Joplin e Big Brother And The Holding Company:

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