Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Backstreet Boys levam fãs à histeria no Rio de Janeiro.Guilherme Schneider/NR PressBackstreet Boys levam fãs à histeria no Rio de Janeiro.Guilherme Schneider/NR Press

Backstreet Boys: goleada no Rio

(Rio de Janeiro, brpress) - Clima de estádio de futebol na quarta passagem dos Backstreet Boys ao Rio de Janeiro nessa última sexta-feira (25/02). Por Guilherme Schneider.

(Rio de Janeiro, brpress) – Clima de estádio de futebol na quarta passagem dos Backstreet Boys ao Rio de Janeiro nessa última sexta-feira (25/02). Faixas, bandeiras e gritos de guerra inspirados nos cantores. Se dessa vez não tiveram o mesmo glamour de tocar no Maracanã lotado (como fizeram 10 anos atrás), foi a vez de jogarem juntos com uma torcida apaixonada de mais de oito mil pessoas no Citibank Hall, Barra da Tijuca. A cada mudança de música os gritos soavam como um “gol”, e, se fosse um antigo sucesso, era som de “golaço” na certa.

      Apesar do atraso de uma hora para início do show, o público não se decepcionou ao ver quarteto composto por Nick Carter, Howie Dorough, Brian Littrell e AJ McLean (o vocalista Kevin Richardson deixou o Backstreet Boys em 2006). Novamente vieram ao país para promover o mais recente álbum de estúdio, This Is Us, lançado no final de 2009, e tentar seguir em frente com a carreira. No entanto, no repertório de quase duas horas não faltam os principais (e aguardados) sucessos que marcaram o final dos anos 90.

      Desde a abertura do show, com o sucesso Everybody (Backstreet’s Back), até o final, com a recente Straight Through My Heart, foram 22 canções. Repertório que levou fãs às lágrimas nas baladas Show Me the Meaning of Being Lonely e Shape of My Heart, e botou todo mundo pra dançar com The Call e I Want It That Way.

Cenário simples

      Algo que também chamou a atenção foram os cenários, nada suntuosos e bem mais simplórios que no auge da carreira. Lá pelas tantas dois extintores de incêndio são acionados para dar no palco algum efeito (pra lá de improvisado) de fumaça.
     
    Agora há somente um telão, que passa trechos de antigas interações do grupo em sets de cinema (são exibidos curtas cenas de filmes, como Clube da Luta, Matrix e Encantada).

      No palco os quatro rapazes da Flórida dividem espaço com apenas um músico, que se desdobra entre as funções de DJ e baterista. Numa época em que os principais ícones da música pop abusam de esquisitices musicais e efeitos pirotécnicos nos shows, os Backstreet Boys apostam na velha fórmula de canção romântica e passinho de dança marcado.

Nostalgia e histeria

      Se a produção não é a mesma de antes, a empolgação continua em alta: todas as músicas antigas são berradas em uníssono. O clima de nostalgia pairava no ar da casa de shows. Enquanto na época de ouro o público alvo eram as adolescentes histéricas, agora a maioria do público é de mulheres adultas (um pouco) mais comportadas. A média de idade parece girar em torno dos 20 e tantos anos, embora exista espaço para senhoras e até mesmo algumas adolescentes.

      É verdade que os próprios “garotos da rua de trás” estão bem crescidinhos: os quatro cantores americanos já passam dos 30 anos de idade. Os agora balzaquianos cresceram junto com o público, e também com as vendas de álbuns: são mais de 100 milhões de discos vendidos desde o início da carreira, em 1997. Não a toa são considerados a boy band de maior sucesso na história, figurando até mesmo nas páginas do Guiness Book.

      O fôlego para coreografias parece que não é o mesmo, mas a voz continua boa. O quarteto se divide bem nos microfones e (felizmente) não se utilizam em nenhum momento do temido playback. O grupo literalmente sua a camisa pelo show. E sua porque em quase todas as trocas de figurino surgem com algum casaco (justificado no calor carioca apenas para arrancarem alguns gritos – ao jogarem a peça para longe, claro).

      A pose de galãs, no entanto, continua a mesma . AJ chega a declarar na parte final do show que as fãs brasileiras “são as melhores do mundo”. Soa clichê e até mesmo canastrão para uma turnê com certo ar de caça-níquel, mas os garotos continuam cheios de talento e (principalmente) carisma. Essa homenagem ao público brasileiro já era covardia – esse time aí já entrou em campo com o jogo ganho pra lá de ganho. 

(Guilherme Schneider/Especial para brpress)

Repertório
Everybody (Backstreet’s Back)
We’ve Got It Goin’ On
PDA
As Long as You Love Me
Quit Playing fames (With My Heart)
This Is Us
Show Me the Meaning of Being Lonely
All I Have to Give
She’s a Dream
I’ll Never Break Your Heart
The Call/The One
Bigger
Shape of My Heart
More Than That
Undone
Incomplete
Larger Than Life
All of Your Life (You Need Love)
Bye Bye Love
If I Knew Then
I Want It That Way
Straight Through My Heart

Leia mais sobre Backstreet Boys no Rio aqui.

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate