Bastille: longe da queda

(Londres, brpress) - brpress foi convidada para conversar com o quarteto, em Londres, sua cidade-natal, sobre o novo disco Wild World, aguardadíssimo para setembro.

(Londres, brpress) – Depois de arrasar no palco The Other Stage, no Glastonbury, o festival dos festivais do verão inglês, que aconteceu no último final de semana de junho, o grupo Bastille – cujo hit Pompeii foi um dos maiores sucessos internacionais nas FMs do Brasil nos últimos anos e cujo álbum de estreia, Bad Blood (2012), ficou em primeiro lugar por três semanas na Inglaterra, onde foi o mais vendido digitalmente em 2013 e vendeu mais de 50 mil cópias no Brasil – vai fazer uma pausa antes de seguir em turnê. E a brpress foi convidada para conversar com o quarteto, em Londres, sua cidade-natal.

A entrevista será sobre o novo disco Wild World,  a ser lançado em 09 de setembro. Depois de misteriosos teasers postados nas redes sociais, o vídeo de Good Grief, primeiro single deste novo trabalho, foi lançado em 22 de junho. E só causou mais expectativa entre os fãs deste fenômeno global do pop alternativo que teve nada menos que 800 milhões de streams no Spotify, 4 milhões de álbuns vendidos mundialmente e 11 milhões de singles vendidos mundialmente.

Soando diferente

São números astronômicos que a indústria fonográfica (aquela mesma que segue combalida pela disrupção digital) gosta de ostentar. Mas o fato é que não se sabe bem o que vem por aí quando o assunto é Bastille. Espera-se uma guinada para o hip hop no som energético e melancólico ao mesmo tempo que tem consagrado o grupo surgido no quarto do vocalista e letrista Dan Smith, no sul de Londres. Foi de seu estúdio portátil que saíram 300 cópias do single de estreia Flaws/Icarus. Só depois vieram o guitarrista Will Farquarson, o baterista Chris Wood e o tecladista Kyle Simmons.

Kanye West foi citado como muso pelo quarteto, em uma entrevista ao jornal inglês The Independent pouco antes de tocar no Glastonbury – quando avisou que iria comentar o triunfo Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia no palco) no palco. “Adoro o modo como ele não dá a mínima para o que vão dizer do seu som”, diz Dan, talvez emulando uma resposta ao próprio fato de o Bastille estar num momento onde há muitas cobranças dos indies xiitas que querem seu grupo predileto soando amigável como sempre. Se Dan pensa em ser assim quando escreve suas letras? “De jeito nenhum. Fazemos música pop. E ponto”.

Assista ao vídeo de Good Grief: