Blitz grátis na praia

(Rio de janeiro, brpress) - Banda faz show especial para a gravação do DVD que comemora seus 30 anos, neste domingo (16/12), em Ipanema. Grátis.

(Rio de janeiro, brpress) – A Blitz prepara um show especial para a gravação do DVD que comemora os 30 anos da banda, neste domingo (16/12), às 19h, na Praia de Ipanema, em frente ao Jardim de Alá – Posto 10. No cardápio, estão os clássicos da banda como Weekend, Você Não Soube Me Amar, Dois Passos do Paraíso, Egotrip, Biquini de Bolinha Amarelinha e Betty Frígida.

Estão programadas homenagens-surpresa e a participação de convidados especiais como Rodrigo Sha no sax e flauta, Ivo Meireles e integrantes das escolas de samba Mangueira e Mocidade Independente de Padre Miguel. A gravação conta com figurino da  direção artística de Evandro Mesquita e direção musical assinada pela própria Blitz.

Blitz no por do sol

Havia alguma coisa no ar no verão de 81… E o Arpoador, com o final do Píer, voltava a ser uma trincheira para uma juventude espremida pela ditadura, censura e as poucas opções oferecidas a uma gente bronzeada que começava a ter consciência de que era preciso ir a luta e criar seu espaço.

O Circo Voador era parte de um destes sonhos. Pilotado pelo grupo de teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, time formado com Regina Casé, Luiz Fernando Guimarães , Patricia Travassos e Evandro Mesquita que assumia a parte musical e a chance de mostrar aos amigos da praia a nova banda do bairro e as novas canções que criavam.

Postura cênica

A Blitz tinha um som e postura cênica diferente do que tocava nas rádios da época, e foi  batizado pela crítica como “rock de Breck” pela linguagem coloquial da poesia das canções e dos diálogos musicais nas bem humoradas das crônicas do cotidiano. Depois desse verão o Rio, o Brasil, as rádios e gravadoras não seriam mais as mesmas.

Com o sucesso estrondoso, numa época de crise do mercado, o compacto da Blitz chegava a todas as rádios, atravessava barreiras de gerações e níveis sociais durante intensos verões.

Em 1986, a banda deu um tempo. Voltou em 94, para um grande show no Arpoador. Em 2003, Evandro, Billy e Juba chamaram Cláudia Niemeyer (que havia tocado na banda quando o Lobão era o baterista) e o guitarrista Rogério Meanda, parceiro de Cazuza. Nos vocais, Andréa Coutinho e Giovana Cursino completam a formação atual.

O show deste domingo mostra um pouco da longa estrada percorrida nessa turnê sem fim, e será um agradecimento às pessoas que acompanharam a história da Blitz e às gerações mais novas, que descobriram a banda pela internet, discos dos pais ou irmãos mais velhos. 

Grátis.