Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Memórias de Um Caramujo: múltiplas influências e letras tipo prosa.DivulgaçãoMemórias de Um Caramujo: múltiplas influências e letras tipo prosa.Divulgação

Caramujos saem da concha

(brpress) – Sem pressa de fama, grupo Memórias de Um Caramujo destaca-se no cenário MPopB com curiosa mistura rítmica. Felipe Kopansi conversa com eles.

(brpress) – Sem nenhum álbum lançado e com apenas uma única temporada de shows no currículo, o grupo Memórias de Um Caramujo, ao contrário das bandas em início de carreira, parece não ter pressa em aparecer. De fato, isso é apenas uma questão de tempo. Pois, mesmo no começo da trajetória, os “Caramujos” já apresentam uma promissora e original receita musical, inspirada em curiosas misturas vindas de muitos discos da estante.

Por trás de um caricato nome, o grupo traz uma concisa sonoridade, capaz de incorporar do clássico jazz ao regional baião de Luiz Gonzaga, passando ainda por Beatles. A mistura de ritmos é amparada na notável versatilidade dos músicos André Vac (guitarra, bandolim e voz), Gabriel Basile (bateria), Gabriel Milliet (violão, flauta e voz), Thomas Huszar (baixo e voz) e Tomás de Souza (piano, cavaco), além da voz e carisma de Beatriz Mentone.

Múltiplas influências

    “Temos influências de algumas bandas dos anos 70/80. Porém, não há como negar a presença dos discos da estante e das músicas que ouvíamos em casa, com nossos pais”, afirma Beatriz. “Nosso som é resultado de nossa cultura musical. Na verdade, gostamos de muitas coisas e não há uma linha bem definida para seguir. Acho que a mistura é isso”, completa a vocalista.
 
    Essa mistura de gêneros se mostra de maneira marcante e suave ao mesmo tempo, dificultando até para o grupo aquela inevitável definição de estilo musical como “eclético”. A resposta não é tão simples e também não precisa ser muito rigorosa, mas inclui muito de folk, choro, rock, baião, jazz, entre outros. “A nossa ‘cara’, pelo que parece, é justamente não ter cara”, brinca Beatriz.

Prosa

Além da sonoridade, o grupo também se preocupa com as composições, exibindo um repertório totalmente autoral. Se as músicas variam muito na melodia, elas encontram uma proximidade maior nas letras, sem perder a originalidade. Em comum, as canções evocam um certo ar de conversa, como prosa, quase todas bem-humoradas.

    Assim, com a música Alice, entre 1.900 inscritos, o grupo alcançou o primeiro lugar no Festival Nacional da Canção, em 2008.

    Como os “Caramujos” são universitários, eles alternam entre os livros e os instrumentos. No momento, a banda não tem dedicação integral, fato que dificulta a elaboração do álbum de estréia. “Precisamos trabalhar mais nosso repertório. Temos que pensar em engrossar o caldo. Sem falar que tudo isso terá um custo também. Enfim, creio que ele deverá sair no próximo ano”, adianta Beatriz.

Ouça Memórias de Um Caramujo no MySpace: http://www.myspace.com/memoriasdeumcaramujo

(Felipe Kopanski/Especial para brpress)

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate