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Eloísa ElenaEloísa Elena

Cranberries: inesquecível

(Rio de Janeiro, brpress) – Na última quinta (28/01), grupo irlandês levou público carioca ao delírio no primeiro de quatro shows no Brasil. Por Felipe Kopanski.

(Rio de Janeiro, brpress) – Um dito popular afirma categoricamente que “a primeira vez a gente nunca esquece”. Pois bem, as palavras definem muito bem a apresentação de estréia da banda The Cranberries no Brasil. Na noite de quinta-feira (28/01), no Citibank Hall, o grupo irlandês levou o animado público carioca ao delírio. A “culpa” foi da atuação e a voz impecável de Dolores O’ Riordan, além das músicas de sucesso, como Linger, Dreams, Zombie, Savation, entre outras, verdadeiros hinos dos anos 90.

Mesmo sem uma separação oficializada, a banda The Cranberries, formada no início da década de 90, não se apresentava ao vivo desde 2003. Após sete anos, em 2009, os integrantes se reencontram para emplacar a turnê de “retorno”. Na ocasião, a líder e vocalista Dolores O’Riordan ainda encheu os fãs de expectativas, ao afirmar: “Decidi me reunir com The Cranberries. Vamos escrever novas músicas, apresentar faixas do meu novo álbum, além de apresentar os nossos sucessos durante os shows”.

Com a mesma ambientação dos shows de No Baggage (2009) e Are You Listening? (2007), seus discos de carreira solo – que, inclusive, passou pelo Brasil com shows em São Paulo e Porto Alegre –, a vocalista Dolores O’ Riordan mostrou que experiência conta – e como. Contrariando tendências de grandiosos shows abertos, o grupo, que dispensou banda de abertura, mostrou uma cativante performance intimista.

Cranberries à carioca

Embalado pelo calor do público carioca, que lotou a casa de shows, o Cranberries mostrou estar em plena forma e entrosado, mesmo com o longo período de “separação”. Todos foram contagiados pela energia da inquieta O’Riordan, que, com sua voz inconfundível, dominou o palco, a platéia e comandou a noite com suas canções melódicas e inteligentes.
 
No palco, a banda The Cranberries contava com sua formação original, destacando: O’Riordan, Noel Hogan (guitarra), Mike Hogan (baixo) e Fergal Lawler (baterista), além do reforço do guitarrista e tecladista Denny DeMarchi. Depois de dez minutos de atraso, às 21h45, o grupo apareceu para justificar a marca de mais de 40 milhões de discos vendidos.

    Após uma entrada discreta com a canção How, do disco Everybody Else Is Doing It, So Why Can´t We? (1993), o primeiro da banda, O’Riordan iniciou um grande diálogo com o público. Sem conter sua emoção, a cantora irlandesa pediu desculpas aos fãs pelo longo tempo de espera pelo show, justificou a “separação” do grupo e ainda revelou algumas curiosidades sobre sua família, suas filhas e as histórias de suas composições.

Serpentina e política

    Para deixar os fãs ainda mais lisonjeados, Dolores não poupou elogios ao público e, principalmente, à Cidade Maravilhosa. Enroscada em algumas serpentinas, arremessadas pelo público, a cantora, que esbanjou presença de palco, logo transformou a apresentação em um verdadeiro Carnaval cantando dois de seus maiores sucessos: Linger e Dreaming My Dreams.

    Depois vieram You and Me, Free to Decide, Ode to My Famiy e Savation. O momento auge da noite foi quando O’Riordan cantou a engajada música Zombie, uma espécie de protesto contra os conflitos na Irlanda do Norte. 

    Palavra de fã

“Um show inclassificável. Era quase impossível de diferenciar a voz de Dolores O’Riordan e a do público, que acompanhava grande parte das canções com um vibrante coro. O primeiro show do Cranberries também pode ser o único, ao menos para quem esteve presente nessa verdadeira explosão”, afirma o fã Fernando Sahb. “Mas, faltaram algumas músicas, como Star”, completa a irmã Rafaela.

 
Apesar de toda organização do evento, o primeiro show do grupo The Cranberries no Brasil não foi muito extenso, gerando algumas reclamações dos fãs mais exigentes. Incluindo um pequeno intervalo, a apresentação, mesmo resgatando quase todos os sucessos da banda, teve 1h35 de duração.

    Na volta para o “bis”, o bateirista Fergal Patrick Lawler deixou a bateria para tocar bongô. Depois veio The Journey, do segundo disco solo de Dolores, que foi lançado mundialmente essa semana. Pouco antes de 23h30, a exibição já havia sido encerrada, quando acenderam as luzes da casa ao som de Bob Marley.

Mais shows

A turnê , intitulada de Reunion Tour, leva osCranberries a mais três apresentações dedicadas aos fãs brasileiros. Os shows acontecem nesta sexta, em São Paulo (29/01), no Credicard Hall; Belo Horizonte, no domingo (31/01), no Chevrolet Hall e, também, em Porto Alegre (03/02), no Pepsi On Stage.

SÃO PAULO

Credicard Hall – Av. das Nações Unidas, 17.955; (11) 2846-6010; www.credicardhall.com.br;
INGRESSOS: R$ 50 a R$ 300,00

BELO HORIZONTE

Chevrolet Hall – Av. Nossa Senhora do Carmo, 230; (31) 2846-6000; www.chevrolethallbh.com.br
INGRESSOS: R$ 70,00 a R$ 200,00

PORTO ALEGRE

Pepsi on Stage – Avenida Severo Dullius, 1995; (51) 2846-6000; www.pepsionstage.com.br
INGRESSOS: R$ 90, 00 a R$ 200,00

(Felipe Kopanski/Especial para brpress)

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